149. STRATOVARIUS - INFINITE
Stratovarius, um dos grandes pilares (e indiscutível instituição) do Heavy Metal Melódico na década de 1990, grupo que praticamente moldou o estilo criado pelo Helloween ainda nos anos 1980, possui uma sequência de ótimos álbuns que tem como principal característica a adesão do vocalista Timo Kotipelto. De 1995, com sua estreia no ótimo Fourth Dimention até o lançamento do oitavo álbum de estúdio do grupo lançado em 2000 e intitulado Infinite (onde ironicamente veríamos o início de uma tumultuada e traumatizante separação dentro do grupo) que praticamente fechou o período em que os finlandeses construíram uma forte carreira internacional e literalmente encantaram os fãs do estilo mundo afora, podemos observar a criação de excelentes trabalhos da banda do compositor/guitarrista Timo Tolki. Além de seu líder e de Kotipelto, o grupo contava com o grande e marcante trabalho de teclados de Jens Johasson que fazia com seu instrumento o papel de segunda guitarra e os competentes Jorg Michael e Jari Kainulainen, respectivamente baterista e baixista.
Infinite contém músicas que possuem para mim um fortíssimo valor afetivo que vão desde o hit Huting High And Low, até passagens mais complexas como as vistas em Mother Gaia com seu início melancólico e reflexivo até sua mudança de estrutura que me lembra muito o Queen e, Infinity, com suas espetaculares variações e mais um show de interpretação de Kotipelto (recorrente dentro dos lançamentos da banda durante o período citado).
Em Infinite as temáticas das composições giram em torno da grandeza do universo e do cosmos e, de questões ambientais que interferem diretamente em nossa relação saudável ou destrutiva com o planeta em nosso dia a dia. Musicalmente, o que gerava ódio nos depreciadores da banda e do estilo é justamente o que é mais firmemente apresentado aqui nesse trabalho, sem o menor resquício de pudor. O disco foi feito indiscutivelmente para agradar os fãs, e Tolki, que o compôs praticamente só faz isso com sobras.
Hoje, infelizmente, o disco não soa tão bom e divertido quanto a quase vinte anos, mas mesmo assim sua audição ainda me causa uma agradabilíssima nostalgia o que sempre garantirá ao mesmo um lugar em minha coleção.
Infinite contém músicas que possuem para mim um fortíssimo valor afetivo que vão desde o hit Huting High And Low, até passagens mais complexas como as vistas em Mother Gaia com seu início melancólico e reflexivo até sua mudança de estrutura que me lembra muito o Queen e, Infinity, com suas espetaculares variações e mais um show de interpretação de Kotipelto (recorrente dentro dos lançamentos da banda durante o período citado).
Em Infinite as temáticas das composições giram em torno da grandeza do universo e do cosmos e, de questões ambientais que interferem diretamente em nossa relação saudável ou destrutiva com o planeta em nosso dia a dia. Musicalmente, o que gerava ódio nos depreciadores da banda e do estilo é justamente o que é mais firmemente apresentado aqui nesse trabalho, sem o menor resquício de pudor. O disco foi feito indiscutivelmente para agradar os fãs, e Tolki, que o compôs praticamente só faz isso com sobras.
Hoje, infelizmente, o disco não soa tão bom e divertido quanto a quase vinte anos, mas mesmo assim sua audição ainda me causa uma agradabilíssima nostalgia o que sempre garantirá ao mesmo um lugar em minha coleção.
Tracklist
01. Hunting High and Low
02. Millennium
03. Mother Gaia
04. Phoenix
05. Glory of the World
06. A Million Light Years Away
07. Freedom
08. Infinity
09. Celestial Dream"
Mais Stratovarius no Sonorizando
Visions (1997)
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