199. SANCTUARY – THE YEAR THE SUN DIED
Confesso que tive uma pequena dificuldade em assimilar o álbum de retorno do Sanctuary logo de início. Não por questionar ou discordar de sua qualidade, mas por ter me surpreendido (confesso que negativamente) em não escutar em suas músicas a esperada ligação direta com seus dois primeiros (e ultra clássicos) discos do lançados no final da década de 1980.
A retomada dessa clássica banda de Heavy Metal norte americana liderada pelo vocalista Warrel Dane e o baixista Jim Sheppard se deu em 2010, quando os músicos ainda mantinham sua até então banda principal, o Nevermore. Com a pausa das atividades do Nevermore em 2011 devido à saída de alguns de seus membros, Dane e Sheppard decidiram concentrar suas atenções no retorno de sua antiga banda e anunciaram a gravação de um novo registro de estúdio para alegria de vários saudosos fãs que aguardavam essa notícia com extremo entusiasmo. Para a concretização disso foram convocados os ex-companheiros Lenny Rutledge(guitarra), Dave Budbill(bateria) e o novato Brad Hull (guitarra).
Muito provavelmente foi o já comentado entusiasmo que levou à citada (e breve) decepção ao manter os primeiros contatos com o resultado desse retorno. The Year The Sun Died (2014) é obviamente um álbum do Sanctuary, mas com muito mais características do Nevermore e da carreira solo do vocalista. Provavelmente isso seja responsabilidade da evolução vocal do mesmo, que em seus registros iniciais possuía muito menos recursos do que hoje, e, devido a isso, tornava a sonoridade de sua banda muito mais direta, simples e agressiva, bem distante das características progressivas, intricadas e mais técnicas que aproximam esse atual trabalho do Nevermore.
O fato é que, a cada audição de The Year The Sun Died encerrada, mais eu me afeiçoava e compreendia a proposta e papel desse disco (certamente um dos que mais escutei esse final de ano). Assim ficou fácil de entender que não foi o Sanctuary que agora, talvez por déficit de criatividade, copiou o Nevermore com seu novo disco, e sim que esse que foi criado justamente para dar continuidade ao trabalho do Sanctuary dentro do Heavy Metal, livre da execrável e pressionada adesão do grupo a estilos musicais extremamente questionáveis e em ascensão no começo dos anos 1990. Enfim, é impossível dissociar as duas bandas, já que seus principais membros, Dane e Sheppard comandam ambas e fazem o que bem entendem e sesejam com suas respectivas sonoridades.
The Year The Sun Died possui momentos absolutamente fantásticos em faixas como Arise And Purify, Let The Serpent Follow Me, Exitium (minha preferida), Question Existence Fading, I Am Low, The World Is Wired entre outras que sempre transitam entre as sonoridades aqui citadas e novos elementos que transformaram esse disco de uma grande decepção em um dos melhores do ano. Recomendo!
Muito provavelmente foi o já comentado entusiasmo que levou à citada (e breve) decepção ao manter os primeiros contatos com o resultado desse retorno. The Year The Sun Died (2014) é obviamente um álbum do Sanctuary, mas com muito mais características do Nevermore e da carreira solo do vocalista. Provavelmente isso seja responsabilidade da evolução vocal do mesmo, que em seus registros iniciais possuía muito menos recursos do que hoje, e, devido a isso, tornava a sonoridade de sua banda muito mais direta, simples e agressiva, bem distante das características progressivas, intricadas e mais técnicas que aproximam esse atual trabalho do Nevermore.
O fato é que, a cada audição de The Year The Sun Died encerrada, mais eu me afeiçoava e compreendia a proposta e papel desse disco (certamente um dos que mais escutei esse final de ano). Assim ficou fácil de entender que não foi o Sanctuary que agora, talvez por déficit de criatividade, copiou o Nevermore com seu novo disco, e sim que esse que foi criado justamente para dar continuidade ao trabalho do Sanctuary dentro do Heavy Metal, livre da execrável e pressionada adesão do grupo a estilos musicais extremamente questionáveis e em ascensão no começo dos anos 1990. Enfim, é impossível dissociar as duas bandas, já que seus principais membros, Dane e Sheppard comandam ambas e fazem o que bem entendem e sesejam com suas respectivas sonoridades.
The Year The Sun Died possui momentos absolutamente fantásticos em faixas como Arise And Purify, Let The Serpent Follow Me, Exitium (minha preferida), Question Existence Fading, I Am Low, The World Is Wired entre outras que sempre transitam entre as sonoridades aqui citadas e novos elementos que transformaram esse disco de uma grande decepção em um dos melhores do ano. Recomendo!
Tracklist
01. Arise and Purify
02. Let The Serpent Follow Me
03. Exitium (Anthem Of The Living)
04. Question Existence Fading
05. I Am Low
06. Frozen
07. One Final Day (Sworn To Believe)
08. The World Is Wired
09. The Dying Age
10. Ad Vitam Aeternam
11. The Year The Sun Died
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