221. YNGWIE J. MALMSTEEN'S RISING FORCE
Apesar de possuir uma personalidade bastante contestável, e em muitos casos, condenável, é fato que o guitarrista sueco Yngwie J. Malmsteen é um dos mais virtuosos, perfeccionistas e respeitados músicos conhecidos dentro da história do Hard e Heavy. Começando efetivamente sua carreira artística no início da década de 1980, logo que chegou de mudança da Europa para os Estados Unidos, Malmsteen, antes de dar início a sua carreira solo, participaria brevemente de projetos que não possuía grande controle criativo, mas que ajudaram bastante a projetar seu nome, como o Steeler e, principalmente o Alcatraz. O trabalho desenvolvido na segunda rapidamente chamou a atenção de produtores, que vendo sua ótima técnica e formação musical, baseada principalmente em fortes influências de músicas clássicas, deram ao guitarrista a oportunidade de lançamento de um projeto próprio.
E foi dentro desse contexto que Rising Force viu, em 1984, a luz do dia, tornando-se quase imediatamente um dos melhores trabalhos gravados naquela preciosa década. Trazendo em sua sonoridade uma forte mistura entre o Power Metal americano e a música clássica e erudita (Heavy Metal Neo Clássico), Malmsteen apresentava um excelente disco praticamente inteiro instrumental com apenas duas faixas cantadas pelo novato Jeff Scott Soto e acompanhado ainda por uma banda formada pelo baterista Barriemore Barlow (ex-Jethro Tull) e o tecladista Jens Johansson (futuro Stratovarius).
Obviamente que a guitarra é praticamente onipresente em Rising Force, o que poderia tornar o trabalho cansativo (como ocorreu posteriormente em vários discos do músico) e gerar barreiras para apreciadores casuais de música. O fato é que isso passou longe de ocorrer devido a grande qualidade das composições, os trechos de guitarras estarem perfeitamente interligados às músicas, e o relativo bom espaço dado para os demais músicos, fazendo com que o álbum alcançasse surpreendentes vendagens e se tornasse um grande e reconhecido sucesso de críticas. Evil Eye, Little Savage, Icarus’ Dream Suite e as faixas com vocais Now Your Ships Are Burned e a perfeita As Above, So Below (Jeff Scott Soto simplesmente destrói nessa) são motivos mais que suficientes para louvar esse disco e apreciar pelo menos o início de carreira do “marrento” Yngwie J. Malmsteen.
E foi dentro desse contexto que Rising Force viu, em 1984, a luz do dia, tornando-se quase imediatamente um dos melhores trabalhos gravados naquela preciosa década. Trazendo em sua sonoridade uma forte mistura entre o Power Metal americano e a música clássica e erudita (Heavy Metal Neo Clássico), Malmsteen apresentava um excelente disco praticamente inteiro instrumental com apenas duas faixas cantadas pelo novato Jeff Scott Soto e acompanhado ainda por uma banda formada pelo baterista Barriemore Barlow (ex-Jethro Tull) e o tecladista Jens Johansson (futuro Stratovarius).
Obviamente que a guitarra é praticamente onipresente em Rising Force, o que poderia tornar o trabalho cansativo (como ocorreu posteriormente em vários discos do músico) e gerar barreiras para apreciadores casuais de música. O fato é que isso passou longe de ocorrer devido a grande qualidade das composições, os trechos de guitarras estarem perfeitamente interligados às músicas, e o relativo bom espaço dado para os demais músicos, fazendo com que o álbum alcançasse surpreendentes vendagens e se tornasse um grande e reconhecido sucesso de críticas. Evil Eye, Little Savage, Icarus’ Dream Suite e as faixas com vocais Now Your Ships Are Burned e a perfeita As Above, So Below (Jeff Scott Soto simplesmente destrói nessa) são motivos mais que suficientes para louvar esse disco e apreciar pelo menos o início de carreira do “marrento” Yngwie J. Malmsteen.
Tracklist
01. Black Star
02. Far Beyond the Sun
03. Now Your Ships Are Burned
04. Evil Eye
05. Icarus Dream Suite Op. 4
06. As Above, So Below
07. Little Savage
08. Farewell
Comentários