222. OZZY OSBOURNE – THE ULTIMATE SIN (REMASTER)
Ao sair do Black Sabbath no final da década de 1970 e dar início a sua carreira solo, e certamente conhecendo as personalidades dele e de sua esposa Sharon e entendendo o processo de sua saída da banda, John Michael Osbourne tinha como principal objetivo em sua carreira se tornar superior a seu antigo grupo. Se musicalmente essa superação parecia algo inalcançável, comercialmente ela se mostrou uma realidade em pouquíssimo tempo, e Ozzy tornou-se rapidamente uma das maiores referências do Heavy Metal em todo o mundo, principalmente nos EUA, maior mercado consumidor de música do planeta.Para obter esse sucesso não bastava passar a viver no país ou contratar músicos locais para sua banda, era preciso buscar entender e reproduzir o que aquele potencial e almejado público gostava de escutar e consumir no início da década de 1980. Então, Mr. Madman soube perfeitamente “puxar” a sonoridade de sua carreira, álbum a álbum, para dentro das principais tendências musicais dentro do Rock/Metal naquele período, tornando-a muito mais acessível que o pesado e macabro som do Sabbath, sem fugir completamente do estilo ao qual é o responsável pela criação.
Em The Ultimate Sin, quarto disco da carreira solo de Ozzy e lançado em 1986, por exemplo, eram bastante nítidas e fortes as características do Hard Rock e Glam Metal norte americanos do período, tanto nas composições como no visual dos músicos (o que pode ser visto no hilário videoclipe da faixa título do álbum que parodia a famosa novela Dallas e está presente aqui, no final da resenha). Secret Loser, Never know Why, Thank God For The Bomb (Glam), e a sensacional Shot In The Dark. Minha música preferida desse injustiçado álbum, e uma das minhas preferidas de toda a carreira do inglês, é justamente a que mais destoa do álbum e a que provavelmente salva o mesmo para os fãs mais radicais que não curtem essa fase da carreira do vocalista. Killer Of Giants é um verdadeiro épico de 7 minutos que parece nos puxar de volta aos tempos de Rhoads na banda, com sua introdução acústica de arrepiar proporcionada por Jake E. Lee e Ozzy encaixando sua voz com perfeição fazendo a ligação entre os tons mais leves e pesados da música, mostrando que apesar da pouca técnica vocal, possui uma das mais perfeitas vozes para acompanhar esse tipo de música.
As faixas desse trabalho são muito mais diretas e simples, com refrões pegajosos e perfeitos para serem escutados ao vivo, explícitos em ótimas composições como a própria faixa título e em outras como a própria faixa título e em outras como Secret Loser, Never know
Why, Thank God For The Bomb (Glam), e a sensacional Shot In The Dark. Minha
música preferida desse injustiçado álbum, e uma das minhas preferidas de toda a
carreira do inglês, é justamente a que mais destoa do álbum e a que provavelmente
salva o mesmo para os fãs mais radicais que não curtem essa fase da carreira do
vocalista. Killer Of Giants é um verdadeiro épico que parece nos puxar de volta aos tempos do saudoso R. Rhoads na banda, com sua introdução
acústica de arrepiar proporcionada por Jake E. Lee e Ozzy encaixando sua voz
com perfeição fazendo a ligação entre os tons mais leves e pesados da música,
mostrando que apesar da pouca técnica vocal, possui uma das mais perfeitas
vozes para acompanhar esse tipo de música.
A formação da banda continuava passando por mudanças significativas tendo como únicos remanescentes do terceiro disco, além do próprio vocalista, o grande Guitarrista Jake E. Lee (substituto de Rhoads e que faria aqui sua última contribuição com a banda). Completaram a gravação do disco o baixista Phil Soussan, o baterista Randy Castillo e o tecladista Mike Moran.
Ultimate Sin é, a meu ver, um álbum tremendamente injustiçado (como Turbo do Judas Priest, que é do mesmo período), e passados quase trinta anos de seu lançamento, merece novas audições para que suas qualidades, que não são poucas, sejam observadas e apreciadas, sem preconceitos.
Em The Ultimate Sin, quarto disco da carreira solo de Ozzy e lançado em 1986, por exemplo, eram bastante nítidas e fortes as características do Hard Rock e Glam Metal norte americanos do período, tanto nas composições como no visual dos músicos (o que pode ser visto no hilário videoclipe da faixa título do álbum que parodia a famosa novela Dallas e está presente aqui, no final da resenha). Secret Loser, Never know Why, Thank God For The Bomb (Glam), e a sensacional Shot In The Dark. Minha música preferida desse injustiçado álbum, e uma das minhas preferidas de toda a carreira do inglês, é justamente a que mais destoa do álbum e a que provavelmente salva o mesmo para os fãs mais radicais que não curtem essa fase da carreira do vocalista. Killer Of Giants é um verdadeiro épico de 7 minutos que parece nos puxar de volta aos tempos de Rhoads na banda, com sua introdução acústica de arrepiar proporcionada por Jake E. Lee e Ozzy encaixando sua voz com perfeição fazendo a ligação entre os tons mais leves e pesados da música, mostrando que apesar da pouca técnica vocal, possui uma das mais perfeitas vozes para acompanhar esse tipo de música.
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A formação da banda continuava passando por mudanças significativas tendo como únicos remanescentes do terceiro disco, além do próprio vocalista, o grande Guitarrista Jake E. Lee (substituto de Rhoads e que faria aqui sua última contribuição com a banda). Completaram a gravação do disco o baixista Phil Soussan, o baterista Randy Castillo e o tecladista Mike Moran.
Ultimate Sin é, a meu ver, um álbum tremendamente injustiçado (como Turbo do Judas Priest, que é do mesmo período), e passados quase trinta anos de seu lançamento, merece novas audições para que suas qualidades, que não são poucas, sejam observadas e apreciadas, sem preconceitos.
Tracklist
01. The Ultimate Sin
02. Secret Loser
03. Never Know Why
04. Thank God For The Bomb
05. Never
06. Lightning Strikes
07. Killer Of Giants
08. Fool Like You
09. Shot In The Dark
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