228. NIGHTWISH – ENDLESS FORMS MOST BEAUTIFUL
Se o tecladista, dono e babalorixá do Nightwish, Tuomas Holopainen, não tivesse feito a enorme besteira de colocar Annete Olsen como substituta da vocalista Tarja Turunen quando esta foi demitida em 2003, e por acaso já tivesse colocado uma vocalista que conseguisse também seguir a mesma linha de Tarja, como fez ao escolher recentemente a excelente e experiente vocalista holandesa Floor Jansen, provavelmente o numero de viúvas de tempos da banda que certamente não voltarão mais seria muito inferior ao que era até bem recentemente.
Em Endless Forms Most Beautiful, o Nightwish parece finalmente ter saído da draga de inspiração ao qual se encontrava seu maior compositor -claro que estou falando do Tuomas- desde o lançamento de Century Child, portanto, antes da despensa da vocalista original. A qualidade das músicas e o já audível entrosamento da nova formação que além da adesão de Floor contou com a efetivação do multi-instrumentista clássico Troy Donockley, deram ao baixista/vocalista Marco Hietala, o guitarrista Emppu Vuorinen, o baterista Jukka Nevalainen, além do próprio Holopainen, um verdadeiro novo fôlego. A diminuição das intervenções de Hietala como vocalista no trabalho em detrimento de um espaço bem maior dado à nova vocalista são para mim mais uma prova da grande satisfação com o trabalho da mesma. Excelente para os apreciadores mais antigos do grupo. Vale ressaltar que, em minha opinião, erros cometidos em trabalhos recentes pelo excesso do uso de de orquestrações, corais grandiosos e todo o arsenal megalomaníaco que vinha sendo apresentado pela banda, são aqui minimizados e aparecem de formas muito mais pontuais e orgânicas, sem passar aquela incômoda sensação de deslocamento e de "punhetisse" tão comuns até então.
Floor é definitivamente o maior destaque do novo álbum, pois consegue unir perfeitamente as principais características de suas duas antecessoras, além de acrescentar outras novas que aumentam muito o leque de possibilidades criativas ao qual o Nightwish poderá adentrar em um futuro breve. A vocalista tem enormes recursos vocais que a habilitam a cantar desde músicas mais suaves ou dançantes, que flertem com a música pop muito comum nos últimos trabalhos do grupo, passando pelo lírico dos primeiros álbuns ou até enveredando em algo muito mais agressivo e pontual feito pelo grupo em isolados momentos de sua carreira.
A quadra inicial de faixas de Endless Forms Most Beautiful, para não citar praticamente todo o trabalho, apontam claramente essas possibilidades citadas e, provavelmente, farão os carentes apreciadores menos modernos do grupo abrirem belos sorrisos e imaginarem maravilhosos novos horizontes para os finlandeses.
Em Endless Forms Most Beautiful, o Nightwish parece finalmente ter saído da draga de inspiração ao qual se encontrava seu maior compositor -claro que estou falando do Tuomas- desde o lançamento de Century Child, portanto, antes da despensa da vocalista original. A qualidade das músicas e o já audível entrosamento da nova formação que além da adesão de Floor contou com a efetivação do multi-instrumentista clássico Troy Donockley, deram ao baixista/vocalista Marco Hietala, o guitarrista Emppu Vuorinen, o baterista Jukka Nevalainen, além do próprio Holopainen, um verdadeiro novo fôlego. A diminuição das intervenções de Hietala como vocalista no trabalho em detrimento de um espaço bem maior dado à nova vocalista são para mim mais uma prova da grande satisfação com o trabalho da mesma. Excelente para os apreciadores mais antigos do grupo. Vale ressaltar que, em minha opinião, erros cometidos em trabalhos recentes pelo excesso do uso de de orquestrações, corais grandiosos e todo o arsenal megalomaníaco que vinha sendo apresentado pela banda, são aqui minimizados e aparecem de formas muito mais pontuais e orgânicas, sem passar aquela incômoda sensação de deslocamento e de "punhetisse" tão comuns até então.
Floor é definitivamente o maior destaque do novo álbum, pois consegue unir perfeitamente as principais características de suas duas antecessoras, além de acrescentar outras novas que aumentam muito o leque de possibilidades criativas ao qual o Nightwish poderá adentrar em um futuro breve. A vocalista tem enormes recursos vocais que a habilitam a cantar desde músicas mais suaves ou dançantes, que flertem com a música pop muito comum nos últimos trabalhos do grupo, passando pelo lírico dos primeiros álbuns ou até enveredando em algo muito mais agressivo e pontual feito pelo grupo em isolados momentos de sua carreira.
A quadra inicial de faixas de Endless Forms Most Beautiful, para não citar praticamente todo o trabalho, apontam claramente essas possibilidades citadas e, provavelmente, farão os carentes apreciadores menos modernos do grupo abrirem belos sorrisos e imaginarem maravilhosos novos horizontes para os finlandeses.
Tracklist
01. Shudder Before The Beautiful
02. Weak Fantasy
03. Elan
04. Yours Is An Empty Hope
05. Our Decades In The Sun
06. My Walden
07. Endless Forms Most Beautiful
08. Edema Ruh
09. Alpenglow
10. The Eyes Of Sharbat Gula
11. The Greatest Show On Earth
Chapter I) Four Point Six
Chapter II) Life
Chapter III) The Toolmaker
Chapter IV) The Understanding
Chapter V) Sea-Worn Driftwood
Mais Nightwish no Sonorizando:
Angels Fall First (1997)
Century Child (2002)
Video de Endless Forms Most Beautiful
Video de Elan
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