308. ORPHANED LAND - UNSUNG PROPHETS & DEAD MESSIAHS
Cinco anos após o lançamento de seu último álbum, All Is One, e apresentando uma grande reformulação criativa após a saída do guitarrista e fundador da banda, Yossi Sassi, o Orphaned Land finalmente volta a lançar um novo álbum de inéditas dando continuidade a sua rica carreira.
Lançando em 2018 seu sexto álbum de estúdio, intitulado Unsung Prophets & Dead Messiahs, a banda apresenta uma formação bastante distinta da sua origem em 1992, contando hoje com apenas dois músicos da formação original, o vocalista Kobi Farhi e o baixista Uri Zelcha. Completam a formação atualmente os guitarristas Chen Balbus e Idan Amsalem (substituindo Yossi), e o baterista Matan Shmuely. O aguardado novo trabalho apresenta elementos de diversas fases do Orphaned, como os vocais guturais dos primeiros trabalhos - acho que é a única coisa que me incomoda nesse CD-, as orquestrações, corais e vocais limpos onipresentes na sonoridade da banda em seus últimos dois ou três discos e as fotíssimas influências de música oriental, grande diferencial e presentes em toda a carreira dos israelenses.
As letras de seus álbuns, pelo menos a partir de quando comecei a acompanhar, apresentam um discurso extremamente conciliador em termos culturais, sociais e, principalmente religiosos. Originários de uma das regiões mais conflituosas do mundo por essas questões, o Orphaned Land exerce, através de sua música, uma fortíssima militância pela conciliação.
U.P.A.D.M. segue fortemente todas essas características líricas, tendo como tema central a "Alegoria da Caverna", trecho da clássica obra literária "A República" atribuída ao filósofo grego Platão, com o intuito de mostrar como o homem se conforma fácil com a ignorância e obscuridade, e teme e até odeia quem decide e busca libertar-se.
Participações muito especiais como a do guitarrista Steve Hackett (Genesis) na linda música Chains Fall To Gravity, e de Hansi Kürsh (Blind Guardian) em Like Orpheus abrilhantam ainda mais esse trabalho que possui fantásticas músicas como The Cave, In Propaganda, Poets of Prophetic Messianism e Take My Hand. As variações musicais em Unsung Prophets & Dead Messiahs, aproximam o som criado pelo Orphaned Land de alguns trabalhos dos ingleses do Paradise Lost e dos suecos do Therion, dos últimos discos do Opeth e até Porcupine Tree (a parceria com Steven Wilson parece refletir cada vez mais no processo criativo do grupo) e Angra. A escolha do produtor sueco Jens Bogren, que já trabalhou com quase todas essas bandas, não foi a toa e corroboram as comparações.
O álbum foi lançado no Brasil via Shinigami Records, em parceria com o selo norte americano Century Media. O selo brasileiro aproveitou o momento para também lançar no Brasil os dois primeiros cds de estúdio da banda, únicos inéditos por aqui.
Mais um grande lançamento em 2018. Recomendamos.
As letras de seus álbuns, pelo menos a partir de quando comecei a acompanhar, apresentam um discurso extremamente conciliador em termos culturais, sociais e, principalmente religiosos. Originários de uma das regiões mais conflituosas do mundo por essas questões, o Orphaned Land exerce, através de sua música, uma fortíssima militância pela conciliação.
U.P.A.D.M. segue fortemente todas essas características líricas, tendo como tema central a "Alegoria da Caverna", trecho da clássica obra literária "A República" atribuída ao filósofo grego Platão, com o intuito de mostrar como o homem se conforma fácil com a ignorância e obscuridade, e teme e até odeia quem decide e busca libertar-se.
Participações muito especiais como a do guitarrista Steve Hackett (Genesis) na linda música Chains Fall To Gravity, e de Hansi Kürsh (Blind Guardian) em Like Orpheus abrilhantam ainda mais esse trabalho que possui fantásticas músicas como The Cave, In Propaganda, Poets of Prophetic Messianism e Take My Hand. As variações musicais em Unsung Prophets & Dead Messiahs, aproximam o som criado pelo Orphaned Land de alguns trabalhos dos ingleses do Paradise Lost e dos suecos do Therion, dos últimos discos do Opeth e até Porcupine Tree (a parceria com Steven Wilson parece refletir cada vez mais no processo criativo do grupo) e Angra. A escolha do produtor sueco Jens Bogren, que já trabalhou com quase todas essas bandas, não foi a toa e corroboram as comparações.
O álbum foi lançado no Brasil via Shinigami Records, em parceria com o selo norte americano Century Media. O selo brasileiro aproveitou o momento para também lançar no Brasil os dois primeiros cds de estúdio da banda, únicos inéditos por aqui.
Mais um grande lançamento em 2018. Recomendamos.
Tracklist
01. The Cave
02. We Do Not Resist
03. In Propaganda
04. All Knowing Eye
05. Yedidi
06. Chains Fall To Gravity – Feat Steve Hackett
07. Like Orpheus – Feat Hansi Kürsh
08. Poets of Prophetic Messianism
09. Left Behind
10. My Brother's Keeper
11. Take My Hand
12. Only the Dead Have Seen the End of the War –
Feat Tomas Lindberg
13. The Manifest - Epilogue
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