393. BLOOD CEREMONY
Formada em 2006, na fria cidade de Toronto, Canadá pela vocalista/flautista/organista Alia O'Brien, o guitarrista Sean Kennedy, o baixista Chris Landon e o baterista Jeremy Finkelstein, o Blood Ceremony apresentava como proposta musical um resgate da sonoridade puramente setentista (1970) claramente inspirada no Black Sabbath misturada a temáticas relacionadas a bruxaria e ocultismo.
O primeiro álbum gravado, autointitulado Blood Ceremony, foi lançado em setembro de 2008 via Rise Above Records, e mostra a acachapante estreia da banda, que já apresentava pontos bastante diferenciados em relação a outras de Occult/Stoner Metal que surgiram na primeira década desse século. O BC decidiu seguir um caminho mais tortuoso (e obtiveram sucesso na iniciativa) tendo como foco a garantia de sua força e independência criativa, onde suas referências (como Coven, Uriah Heep, Deep Purple e Jethro Tull, além do Sabbth) serviram apenas como portas de entradas para a criação de um estilo único e próprio. O mesmo direcionamento tomado por outros nomes que hoje são considerados fortes e se expandiram para além do estilo como Witchcraft e Ghost.
Mesmo tendo vários momentos de muita psicodelia, o álbum de estreia do Blood Ceremony é o mais "pesado" de sua discografia, soando muito mais cru e agressivo do que todos os outros que vieram a seguir. Os riffs e solos de guitarras de Sean tem uma grande inspiração na fase mais pesada de Tony Iommi, inclusive em suas constantes variações dentro das próprias músicas, e recebem ainda mais destaque e força quando seguidos pela competente cozinha de Chris e Jeremy. Tudo magistralmente acompanhados pelos alternantes, viajantes e fundamentais sons de Órgão e flauta comandados por Alia, com sua participação que vai para muito além de sua fantástica voz e que, a meu ver, é a maior responsável pela identidade da banda em si. Vale então dar um maior destaque ao uso de flautas e órgãos no som do Blood Ceremony pois ambos funcionam bem como alternativas ao trabalho de guitarras, ora acompanhando, ora alternando com elas as bases e solos.
Blood Ceremony é definitivamente um álbum que beira a perfeição, com faixas realmente impecáveis como Master Of Confusion, Into The Coven e seu perfeito refrão, The Rare Lord com sua fantástica introdução feita pela instrumental A Wine Of Wizardry, Return To Forever e Hymn To Pan. Minha edição do álbum é a da Candelight Records USA de 2009, sob licenciamento da Rise Above, com caixa acrílica e um belo encarte contendo as letras das músicas.
O primeiro álbum gravado, autointitulado Blood Ceremony, foi lançado em setembro de 2008 via Rise Above Records, e mostra a acachapante estreia da banda, que já apresentava pontos bastante diferenciados em relação a outras de Occult/Stoner Metal que surgiram na primeira década desse século. O BC decidiu seguir um caminho mais tortuoso (e obtiveram sucesso na iniciativa) tendo como foco a garantia de sua força e independência criativa, onde suas referências (como Coven, Uriah Heep, Deep Purple e Jethro Tull, além do Sabbth) serviram apenas como portas de entradas para a criação de um estilo único e próprio. O mesmo direcionamento tomado por outros nomes que hoje são considerados fortes e se expandiram para além do estilo como Witchcraft e Ghost.
Mesmo tendo vários momentos de muita psicodelia, o álbum de estreia do Blood Ceremony é o mais "pesado" de sua discografia, soando muito mais cru e agressivo do que todos os outros que vieram a seguir. Os riffs e solos de guitarras de Sean tem uma grande inspiração na fase mais pesada de Tony Iommi, inclusive em suas constantes variações dentro das próprias músicas, e recebem ainda mais destaque e força quando seguidos pela competente cozinha de Chris e Jeremy. Tudo magistralmente acompanhados pelos alternantes, viajantes e fundamentais sons de Órgão e flauta comandados por Alia, com sua participação que vai para muito além de sua fantástica voz e que, a meu ver, é a maior responsável pela identidade da banda em si. Vale então dar um maior destaque ao uso de flautas e órgãos no som do Blood Ceremony pois ambos funcionam bem como alternativas ao trabalho de guitarras, ora acompanhando, ora alternando com elas as bases e solos.
Blood Ceremony é definitivamente um álbum que beira a perfeição, com faixas realmente impecáveis como Master Of Confusion, Into The Coven e seu perfeito refrão, The Rare Lord com sua fantástica introdução feita pela instrumental A Wine Of Wizardry, Return To Forever e Hymn To Pan. Minha edição do álbum é a da Candelight Records USA de 2009, sob licenciamento da Rise Above, com caixa acrílica e um belo encarte contendo as letras das músicas.
Tracklist
01. Master Of Confusion
02. I'm Coming With You
03. Into The Coven
04. A Wine Of Wizardry (instrumental)
05. The Rare Lord
06. Return To Forever
07. Hop Toad
08. Children Of The Future
09. Hymn To Pan
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