15. THE CULT (1994)
Apesar de ter conhecido a banda com álbuns com clássicos como Sonic Temple, Eletric e Love, só fui realmente arrebatado pelo som dos caras ao escutar o disco lançado em 1994, o famoso “disco do bode”, que ironicamente é considerado um dos trabalhos mais fracos do grupo por uma enorme (poderia até dizer grande maioria) parte dos fãs.
Em tempos pré-internet banda larga, quando escutávamos o álbum somente após adquiri-lo e não antes de seu lançamento oficial, como nos dias de hoje, os acessos às novidades eram comemorados como gols em final de campeonato. Cada amigo que trazia um disco novo para mostrar a seu núcleo de amizade, apresentava-o com o orgulho e "a felicidade do capitão que recebe a taça quando o seu time ganha um título" (/metáforas lulistas off). Mas isso não aconteceu com o “disco do bode”, porque The Cult nunca foi uma das minhas bandas preferidas, nem do meu círculo de amizade na época. O fato é que, aproximadamente quatro anos depois de lançado esse disco eu tive acesso ao CD original (e o tenho até hoje), comprando-o por um preço baixíssimo, exatamente pelo dono anterior ter se decepcionado com o mesmo; e como falei no início fui totalmente arrebatado por esse álbum, ao ponto de colocá-lo ainda hoje como um dos meus discos preferidos da banda de Billy Duffy e Ian Astbury.
Nesse álbum o Cult decide dar uma reviravolta na carreira, misturando o que vinham fazendo em trabalhos anteriores misturando o hard clássico da banda, psicodelismo, pitadas de música eletrônica, pop e até mesmo Grunge (que na época dominava o mercado mundial de Rock n Roll com bandas como Nirvana e Pearl Jam). O disco é repleto de teclados, percussões e músicas sem solos de guitarra, e que, em minha opinião, devido à natureza das canções, realmente não fizeram falta.
O play começa de forma sensacional com as faixas Gone e Coming Down, seguidas de uma série de faixas que para mim deveriam estar em todos os shows da banda, como as duas primeiras já citadas, “Black Sun” (essa talvez a canção mais intimista feita pela banda até então, e fala dos abusos sofridos pelo Ian Astbury em sua infância no Canadá), Joy, Star, Sacred Life, Emperor’s New Horse, culminando em uma das melhores músicas que já escutei da banda, Saints Are Down (com mais um show de Atsbury, mostrando mais uma vez porque é um dos melhores vocalistas da história do rock n' roll/hard rock) Músicas que esbanjam energia e que devem ser fantásticas ao vivo, alternadas com músicas mais intimistas e com climas mais psicodélicos. Além de toda a qualidade técnica do ábum, ele ainda foi extremamente marcante para mim por ter sido a trilha sonora dos meus estudos para o vestibular ao qual tive acesso a Universidade. O “disco do bode” não poderia ser mais significativo para mim.
Tracklist Em tempos pré-internet banda larga, quando escutávamos o álbum somente após adquiri-lo e não antes de seu lançamento oficial, como nos dias de hoje, os acessos às novidades eram comemorados como gols em final de campeonato. Cada amigo que trazia um disco novo para mostrar a seu núcleo de amizade, apresentava-o com o orgulho e "a felicidade do capitão que recebe a taça quando o seu time ganha um título" (/metáforas lulistas off). Mas isso não aconteceu com o “disco do bode”, porque The Cult nunca foi uma das minhas bandas preferidas, nem do meu círculo de amizade na época. O fato é que, aproximadamente quatro anos depois de lançado esse disco eu tive acesso ao CD original (e o tenho até hoje), comprando-o por um preço baixíssimo, exatamente pelo dono anterior ter se decepcionado com o mesmo; e como falei no início fui totalmente arrebatado por esse álbum, ao ponto de colocá-lo ainda hoje como um dos meus discos preferidos da banda de Billy Duffy e Ian Astbury.
Nesse álbum o Cult decide dar uma reviravolta na carreira, misturando o que vinham fazendo em trabalhos anteriores misturando o hard clássico da banda, psicodelismo, pitadas de música eletrônica, pop e até mesmo Grunge (que na época dominava o mercado mundial de Rock n Roll com bandas como Nirvana e Pearl Jam). O disco é repleto de teclados, percussões e músicas sem solos de guitarra, e que, em minha opinião, devido à natureza das canções, realmente não fizeram falta.
O play começa de forma sensacional com as faixas Gone e Coming Down, seguidas de uma série de faixas que para mim deveriam estar em todos os shows da banda, como as duas primeiras já citadas, “Black Sun” (essa talvez a canção mais intimista feita pela banda até então, e fala dos abusos sofridos pelo Ian Astbury em sua infância no Canadá), Joy, Star, Sacred Life, Emperor’s New Horse, culminando em uma das melhores músicas que já escutei da banda, Saints Are Down (com mais um show de Atsbury, mostrando mais uma vez porque é um dos melhores vocalistas da história do rock n' roll/hard rock) Músicas que esbanjam energia e que devem ser fantásticas ao vivo, alternadas com músicas mais intimistas e com climas mais psicodélicos. Além de toda a qualidade técnica do ábum, ele ainda foi extremamente marcante para mim por ter sido a trilha sonora dos meus estudos para o vestibular ao qual tive acesso a Universidade. O “disco do bode” não poderia ser mais significativo para mim.
01. Gone
02. Coming Down
03. Real Grrrl
04. Black Sun
05. Naturally High
06. Joy
07. Star
08. Sacred Life
09. Be Free
10. Universal You
11. Emperor’s New Horse
12. Saints Are Down
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