38. BLACK COUNTRY COMMUNION (2010)
Atualmente vivemos uma época em que a palavra “efêmera” pode ser aplicada a praticamente tudo que é produzido no mundo do entretenimento, e, infelizmente com a música não é nem um pouco diferente. Um dos maiores responsáveis - mas longe de mim chamar esse fenômeno pós-moderno de culpado - certamente é a internet que nos bombardeia com uma quantidade tão absurda de informação que é completamente impossível dar conta de tudo o que é produzido nesse meio.
Mas o que essa análise tem a ver com esse excelente primeiro trabalho do Black Country Communion? Na realidade nada. É apenas um descontentamento pessoal por não ter dado nenhuma atenção a super banda liderada por Glen Hughes por estar com a atenção presa a uma gama de outros sons diferentes. E quando finalmente decidi dedicar meu tempo ao grupo e me maravilhei com o mesmo, para minha tristeza Hughes solta à bomba do encerramento das atividades do Black Country.
Mas antes dessa tristeza veio à alegria de conhecer esse ótimo primeiro álbum dos caras. A banda em si dispensa maiores apresentações. Glen “The Voice” Hughes destrói com seu baixo insano e sua voz impecável em praticamente todas as faixas; Joe Bonamassa é outro monstro, e faz um primoroso trabalho de guitarras nesse álbum, com passagens que lembram absurdamente Jimmy Page no Led Zeppelin; e finalmente temos Jason Bonham (o filho do homem) na bateria e Derek Sherenian (ex-Dream Theater) no Hammond fazendo também excelentes trabalhos em seus respectivos instrumentos. As composições do álbum se concentram praticamente em Hughes e Bonamassa e meio que representam uma viagem dentro dos estilos e músicas que o baixista/vocalista e demais membros trabalharam ou tiveram como influências em todas suas carreiras. Não à toa, em vários momentos, temos a maravilhosa sensação de escutar algo que remeta ao Purple, Trapeze e Zeppelin, misturado com passagens mais modernas que atualizam o som do grupo. Como maiores destaques do album, aponto à insana “Black Country”, “One Last Soul”, “Song Of Yesterday”, “The Revolution In Me”, a cover da maravilhosa “Medusa” do Trapeze e a ótima “Too Late For The Sun”, com o dueto de Bonamassa e Hughes. Enfim, um excelente album de Rock/Hard que merece ser conhecido. Recomendo muito.
O cd foi lançado no Brasil pela Som Livre em 2011, em uma edição sem faixas bônus, mas com encarte contendo letras, fotos dos músicos e até comentários de Glenn Hughes, faixa a faixa. Adquiri o meu recentemente, portanto deve ser ainda facilmente encontrado.
Mas o que essa análise tem a ver com esse excelente primeiro trabalho do Black Country Communion? Na realidade nada. É apenas um descontentamento pessoal por não ter dado nenhuma atenção a super banda liderada por Glen Hughes por estar com a atenção presa a uma gama de outros sons diferentes. E quando finalmente decidi dedicar meu tempo ao grupo e me maravilhei com o mesmo, para minha tristeza Hughes solta à bomba do encerramento das atividades do Black Country.
Mas antes dessa tristeza veio à alegria de conhecer esse ótimo primeiro álbum dos caras. A banda em si dispensa maiores apresentações. Glen “The Voice” Hughes destrói com seu baixo insano e sua voz impecável em praticamente todas as faixas; Joe Bonamassa é outro monstro, e faz um primoroso trabalho de guitarras nesse álbum, com passagens que lembram absurdamente Jimmy Page no Led Zeppelin; e finalmente temos Jason Bonham (o filho do homem) na bateria e Derek Sherenian (ex-Dream Theater) no Hammond fazendo também excelentes trabalhos em seus respectivos instrumentos. As composições do álbum se concentram praticamente em Hughes e Bonamassa e meio que representam uma viagem dentro dos estilos e músicas que o baixista/vocalista e demais membros trabalharam ou tiveram como influências em todas suas carreiras. Não à toa, em vários momentos, temos a maravilhosa sensação de escutar algo que remeta ao Purple, Trapeze e Zeppelin, misturado com passagens mais modernas que atualizam o som do grupo. Como maiores destaques do album, aponto à insana “Black Country”, “One Last Soul”, “Song Of Yesterday”, “The Revolution In Me”, a cover da maravilhosa “Medusa” do Trapeze e a ótima “Too Late For The Sun”, com o dueto de Bonamassa e Hughes. Enfim, um excelente album de Rock/Hard que merece ser conhecido. Recomendo muito.
O cd foi lançado no Brasil pela Som Livre em 2011, em uma edição sem faixas bônus, mas com encarte contendo letras, fotos dos músicos e até comentários de Glenn Hughes, faixa a faixa. Adquiri o meu recentemente, portanto deve ser ainda facilmente encontrado.
Tracklist
01. Black Country
02. One Last Soul
03. The Great Divide
04. Down Again
05. Beggarman
06. Song Of Yesterday
07. No Time
08. Medusa
09. The Revolution In Me
10. Stand (At The Burning Tree)
11. Sista Jane
12. Too Late For The Sun
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