61. HELLOWEEN – THE DARK RIDE
Depois de renegado por muito tempo pela própria banda por apresentar um estilo um pouco mais pesado e soturno do que outros álbuns anteriores, “The Dark Ride”, décimo primeiro disco de estúdio do Helloween, aparentemente, se tornou um clássico dos alemães e, hoje, é até usado como referência pelos mesmos. Para entender um pouco do porque dessa discrepância em relação a importância desse trabalho dentro da discografia dos caras, temos que levar em conta que foi durante a gravação do mesmo que se acirraram os ânimos entre o guitarrista Roland Grapow e o baterista Uli Kush e o restante da banda, composta pelo guitarrista Michael Weikath, o baixista Markus Gropskof e o vocalista Andi Deris. Essas desavenças, infelizmente, levaram ao afastamento de Grapow e Kush, que além de excepcionais músicos eram importantíssimos dentro do processo criativo das músicas. Uma gigantesca perda e que se faz sentir muito na qualidade sonora do Helloween até os dias de hoje.
O fato é que, “The Dark Ride”, parece ter absorvido o que ocorria dentro da banda naquele momento e por isso acabou se tornando um trabalho realmente um tanto mais pesado e sombrio, e isso é claramente percebido, principalmente quando o comparamos com seu antecessor direto, “Better Than Raw”. Essa mudança pode também ser um pouco responsabilidade do excelente produtor do disco, Roy Z (responsável por resgatar dentro do Heavy Metal as carreiras de dois monstros da música, Bruce Dickinson e Rob Halford), que trabalha aqui pela primeira e única vez com os abóboras.
É impressionante escutar esse álbum hoje e perceber como ele envelheceu bem, parecendo até melhor do que quando foi lançado, no ano 2000. Faixas maravilhosas como “All Over The Nations”, “Mirror Mirror”, “The Departed”, “I Live For Your Pain”, “We Damn The Night” e a faixa título dão o tom desse que é mais um fantástico álbum dessa grande banda que iniciou o século XXI tendo mais uma vez que se reformular após a saída de importantes membros. O que seria da sonoridade do Helloween hoje se “The Dark Ride” tivesse sido um grande sucesso?
O fato é que, “The Dark Ride”, parece ter absorvido o que ocorria dentro da banda naquele momento e por isso acabou se tornando um trabalho realmente um tanto mais pesado e sombrio, e isso é claramente percebido, principalmente quando o comparamos com seu antecessor direto, “Better Than Raw”. Essa mudança pode também ser um pouco responsabilidade do excelente produtor do disco, Roy Z (responsável por resgatar dentro do Heavy Metal as carreiras de dois monstros da música, Bruce Dickinson e Rob Halford), que trabalha aqui pela primeira e única vez com os abóboras.
É impressionante escutar esse álbum hoje e perceber como ele envelheceu bem, parecendo até melhor do que quando foi lançado, no ano 2000. Faixas maravilhosas como “All Over The Nations”, “Mirror Mirror”, “The Departed”, “I Live For Your Pain”, “We Damn The Night” e a faixa título dão o tom desse que é mais um fantástico álbum dessa grande banda que iniciou o século XXI tendo mais uma vez que se reformular após a saída de importantes membros. O que seria da sonoridade do Helloween hoje se “The Dark Ride” tivesse sido um grande sucesso?
Tracklist
01. Beyond The Portal
02. Mr. Torture
03. All Over The Nations
04. Escalation 666
05. Mirror Mirror
06. If I Could Fly
07. Salvation
08. The Departed (Sun Is Going Down)
09. I Live For Your Pain
10. We Damn The Night
11. Immortal (Stars)
12. The Dark Ride
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