80. SEPULTURA – CHAOS A.D.
Muito bom ter a certeza de que no Brasil é possível ver bandas de altíssima qualidade, nas mais variadas vertentes do Metal, que nada deixam a desejar em relação a outras de mercados mais tradicionais do estilo, como os Estados Unidos e Europa. E o Sepultura, banda mineira que tinha em sua formação, hoje chamada de clássica, os irmãos Cavalera Max (vocal e guitarra) e Igor (bateria), além de Andreas Kisser (guitarra) e Paulo Xisto Junior (baixo), mostrou que o sucesso mundial, apesar de muito difícil por múltiplos fatores, é possível quando se tem qualidade.
Chaos A.D. (1993) é o quinto álbum de estúdio dos mineiros, e um dos meus preferidos da banda. É nele que o Sepultura começa a mostrar seu maior diferencial em relação a outras bandas do gênero, começando a fazer uma série de experimentalismos em seu som, utilizando pela primeira vez recursos de músicas genuinamente brasileira como percussões tribais e elementos de nossa música popular ( Kaiowas é o maior exemplo disso). A violência de outrora é balanceada e misturada com esses elementos que provavelmente até desagradaram vários apreciadores mais radicais do Metal, mas é notória a mudança de patamar dos caras, que através dessas inovações acabaram criando uma sonoridade única para a banda. E foi exatamente esse, as vezes amado e as vezes odiado diferencial, que tirou o grupo de seu lugar comum e foi fundamental em sua consolidação como um dos maiores expoentes do thrash metal mundial.
Músicas como Refuse/Resist, Territory, Slave New World, Biotech Is Godzilla, Nomad, Manifest e até uma fantástica versão para The Hunt, do New Model Army, mostram a altíssima qualidade técnica que a banda havia alcançado com excelentes trabalhos de guitarra, a sensacional voz de Max e a monstruosa bateria de Igor. As composições do grupo também são completamente dignas de destaque, com letras que abordam questões de violência, segregação, religião, ação policial, mídia, política entre outros temas polêmicos em estruturas musicais bastante variadas. Um álbum realmente fora de série.
Minha versão do álbum foi lançada pela Roadrunner Records e tem como destaque 4 faixas bônus, entre elas duas músicas ao vivo, uma versão diferenciada de Kaiowas e Chaos B.C. inusitada versão da primeira faixa do álbum com inclusão de passagens eletrônicas e de percussões com forte influência do Samba carioca., uma faixa bastante experimental, claramente editada para ser tocada em boates.
Chaos A.D. (1993) é o quinto álbum de estúdio dos mineiros, e um dos meus preferidos da banda. É nele que o Sepultura começa a mostrar seu maior diferencial em relação a outras bandas do gênero, começando a fazer uma série de experimentalismos em seu som, utilizando pela primeira vez recursos de músicas genuinamente brasileira como percussões tribais e elementos de nossa música popular ( Kaiowas é o maior exemplo disso). A violência de outrora é balanceada e misturada com esses elementos que provavelmente até desagradaram vários apreciadores mais radicais do Metal, mas é notória a mudança de patamar dos caras, que através dessas inovações acabaram criando uma sonoridade única para a banda. E foi exatamente esse, as vezes amado e as vezes odiado diferencial, que tirou o grupo de seu lugar comum e foi fundamental em sua consolidação como um dos maiores expoentes do thrash metal mundial.
Músicas como Refuse/Resist, Territory, Slave New World, Biotech Is Godzilla, Nomad, Manifest e até uma fantástica versão para The Hunt, do New Model Army, mostram a altíssima qualidade técnica que a banda havia alcançado com excelentes trabalhos de guitarra, a sensacional voz de Max e a monstruosa bateria de Igor. As composições do grupo também são completamente dignas de destaque, com letras que abordam questões de violência, segregação, religião, ação policial, mídia, política entre outros temas polêmicos em estruturas musicais bastante variadas. Um álbum realmente fora de série.
Minha versão do álbum foi lançada pela Roadrunner Records e tem como destaque 4 faixas bônus, entre elas duas músicas ao vivo, uma versão diferenciada de Kaiowas e Chaos B.C. inusitada versão da primeira faixa do álbum com inclusão de passagens eletrônicas e de percussões com forte influência do Samba carioca., uma faixa bastante experimental, claramente editada para ser tocada em boates.
Tracklist
01. Refuse/Resist
02. Territory
03. Slave New World
04. Amen
05. Kaiowas
06. Propaganda
07. Biotech Is Godzilla
08. Nomad
09. We Who Are Not As Others
10. Manifest
11. The Hunt (cover do New Model Army)
12. Clenched Fist
13. Chaos B. C. *
14. Kaiowas (Tribal Jam) *
15. Territory (ao vivo) *
16. Amen/Inner Self (ao vivo) *
* Bonus tracks
Letras traduzidas no Whiplash
Videoclipe de Refuse/Resist
Videoclipe de Territory
Videoclipe de Slave New World
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