100. HELLOWEEN – KEEPER OF THE SEVEN KEYS I
Existem alguns discos que são considerados referências para a gênese ou mudanças extremamente significativas ocorridas dentro da música. Dentro do Heavy Metal temos alguns exemplos bastante significativos como Kill Em All do Metallica, Epicus Doomicus Metallicus do Candlemass, os primeiros álbuns do Black Sabbath e Iron Maiden e, os álbuns Keeper Of The Seven Keys I e II lançados pela banda alemã Helloween, nos anos de 1987 e 1988, respectivamente.
O álbum tem início com uma variação da mesma introdução do EP e do álbum de estréia da banda, o famoso “happy happy halloween, halloween”, mas dessa vez com uma pegada bem mais trabalhada, já indicando que mudanças na sonoridade do grupo haviam sido feitas em relação a esses primeiros trabalhos citados. Algumas faixas lembram bem a pagada do disco de estréia dos alemães, como passagens e riffs de guitarras mais agressivos, além da continuidade da utilização de bumbos duplos, como em I’m Alive e na épica faixa de mais de 13 minutos, Halloween. Em outros momentos do álbum, o lado mais melódico se sobressai apresentando faixas absurdamente fantásticas como Twilight Of The Gods e uma das importantes músicas da banda, Future World, obrigatória em shows até hoje.
Nesse momento, a banda conseguia a proeza de realizar com perfeição a transição do speed metal de seu primeiro disco a um estilo bem mais melódico, muito humorado e também épico. Puxado pela espetacular voz de Michael Kiske, em substituição ao, até então, “Über abóbora” Kai Hansen (responsável por quase todas as composições da banda até o momento) que a partir daí abandonou o microfone e passou a investir apenas em compor e no aprofundamento de sua técnica em guitarras; e pela maestria de toda a banda, completada naquele momento por Michael Weikath, Markus Grosskopf e Ingo Schwichtenberg, músicos irrepreensíveis em suas funções, o Helloween criava um novo estilo musical, o Heavy/Power Metal Melódico que, de certa forma, revolucionou o Heavy Metal europeu a partir do final da década de 1980, influenciando um número absurdo de novas bandas daquele continente. Keeper Of The Seven Keys, em suas duas partes, é uma obra prima que se aproxima dos maiores clássicos da história do Rock/Metal, agradando muitas vezes até pessoas que nem suportam o estilo (Heavy/Power Metal Melódico). Um trabalho atemporal e que merece um lugar na prateleira dos apreciadores do estilo.
O álbum tem início com uma variação da mesma introdução do EP e do álbum de estréia da banda, o famoso “happy happy halloween, halloween”, mas dessa vez com uma pegada bem mais trabalhada, já indicando que mudanças na sonoridade do grupo haviam sido feitas em relação a esses primeiros trabalhos citados. Algumas faixas lembram bem a pagada do disco de estréia dos alemães, como passagens e riffs de guitarras mais agressivos, além da continuidade da utilização de bumbos duplos, como em I’m Alive e na épica faixa de mais de 13 minutos, Halloween. Em outros momentos do álbum, o lado mais melódico se sobressai apresentando faixas absurdamente fantásticas como Twilight Of The Gods e uma das importantes músicas da banda, Future World, obrigatória em shows até hoje.
Nesse momento, a banda conseguia a proeza de realizar com perfeição a transição do speed metal de seu primeiro disco a um estilo bem mais melódico, muito humorado e também épico. Puxado pela espetacular voz de Michael Kiske, em substituição ao, até então, “Über abóbora” Kai Hansen (responsável por quase todas as composições da banda até o momento) que a partir daí abandonou o microfone e passou a investir apenas em compor e no aprofundamento de sua técnica em guitarras; e pela maestria de toda a banda, completada naquele momento por Michael Weikath, Markus Grosskopf e Ingo Schwichtenberg, músicos irrepreensíveis em suas funções, o Helloween criava um novo estilo musical, o Heavy/Power Metal Melódico que, de certa forma, revolucionou o Heavy Metal europeu a partir do final da década de 1980, influenciando um número absurdo de novas bandas daquele continente. Keeper Of The Seven Keys, em suas duas partes, é uma obra prima que se aproxima dos maiores clássicos da história do Rock/Metal, agradando muitas vezes até pessoas que nem suportam o estilo (Heavy/Power Metal Melódico). Um trabalho atemporal e que merece um lugar na prateleira dos apreciadores do estilo.
Tracklist
01. Initiation
02. I'm Alive
03. A Little Time
04. Twilight of the Gods
05. A Tale That Wasn't Right
06. Future World
07. Halloween
08. Follow the Sign
Letras traduzidas no Whiplash
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