99. FAITH NO MORE – THE REAL THING
Minha iniciação ao Hard Rock/Heavy Metal data do final de 1990, início de 1991, bastante influenciado por ocasião da segunda edição do Festival Rock In Rio. Com um cast contando com nomes como Guns N’ Roses, Judas Priest, Megadeth, Queensryche, Sepultura, Faith No More, e até mesmo Billy Idol e A-Ha, fui naquele ano conhecendo, reforçando e me aprofundando no estilo que hoje vejo como algo muito além do entretenimento.
Mesma época do Impeachment do Presidente Collor e do movimento dos caras pintadas, da Primeira Guerra do Golfo e outros eventos de ordem política e econômica no Brasil e no mundo, que no auge dos meus 12 anos de idade não me despertavam praticamente nenhuma atenção além da curiosidade, diferentemente do conhecido e esperado festival, que até o sono me roubava, tamanha a ansiedade. Foi exatamente dentro de todo esse contexto que tive o prazer de conhecer várias bandas que acompanho até hoje, incluindo a norte americana Faith no More, formada na época pelo baixista Billy Gould, o tecladista Roddy Bottum, o baterista Mike Bordin, Jim Martin nas guitarras, e, finalmente, o ao meu ver maior responsável pela explosão da banda naquele momento, o genial vocalista Mike Patton que entrou no grupo substituindo o vocalista original Chuck Mosley já para gravar o álbum agora comentado.
Em 1988 a banda lançava seu terceiro álbum, e como falado a pouco, já com o carismático Patton e suas fantásticas e hilárias performances nos vocais. The Real Thing impulsionou a carreira do grupo, tornando o Faith No More um grande sucesso e abrindo aos músicos as portas do Rock In Rio, um dos maiores festivais de música do mundo. As composições do álbum apresentavam uma junção de Hard Rock e Heavy Metal, com estilos musicais completamente diferentes, como o Funk e o Hip Hop. Essa junção pode ser facilmente percebida em alguns dos maiores hits do disco como From Out Of Nowhere, Epic e Falling To Pieces e em outras faixas como Underwater Love e The Morning After . Dando sequência a essa pequena obra prima, somos presenteados com uma pequena leva de músicas pesadas e agressivas iniciada por Surprise! You’re Dead! e passando pelas fantásticas Zombie Eaters com seu começo lento e sua mudança cavalar de ritmo e tom (e o baixo de Billy Gould, que fica facilmente grudado na memória de quem a escuta) e a grandiosa faixa título, The Real Thing. Ainda podemos destacar nesse discaço a ótima faixa instrumental Woodpecker From Mars e a cover para a clássica War Pigs, do Black Sabbath.
Uma das maiores qualidades dessa formação da banda e da atuação dos músicos nesse álbum é a perfeita simetria executada em relação à presença de cada um dos instrumentos em todo o disco. Todos se sobressaem e se destacam nos momentos certos, sem exageros e individualismos. Sempre achei essa uma das maiores qualidades desse trabalho.
Minha edição do cd é nacional e parte de um pack contendo também o disco “Angel Dust”. Valeu pelo custo benefício, mas pretendo futuramente, ao ver uma boa edição do mesmo, adquiri-los em versões separadas, e mais completas.
Mesma época do Impeachment do Presidente Collor e do movimento dos caras pintadas, da Primeira Guerra do Golfo e outros eventos de ordem política e econômica no Brasil e no mundo, que no auge dos meus 12 anos de idade não me despertavam praticamente nenhuma atenção além da curiosidade, diferentemente do conhecido e esperado festival, que até o sono me roubava, tamanha a ansiedade. Foi exatamente dentro de todo esse contexto que tive o prazer de conhecer várias bandas que acompanho até hoje, incluindo a norte americana Faith no More, formada na época pelo baixista Billy Gould, o tecladista Roddy Bottum, o baterista Mike Bordin, Jim Martin nas guitarras, e, finalmente, o ao meu ver maior responsável pela explosão da banda naquele momento, o genial vocalista Mike Patton que entrou no grupo substituindo o vocalista original Chuck Mosley já para gravar o álbum agora comentado.
Em 1988 a banda lançava seu terceiro álbum, e como falado a pouco, já com o carismático Patton e suas fantásticas e hilárias performances nos vocais. The Real Thing impulsionou a carreira do grupo, tornando o Faith No More um grande sucesso e abrindo aos músicos as portas do Rock In Rio, um dos maiores festivais de música do mundo. As composições do álbum apresentavam uma junção de Hard Rock e Heavy Metal, com estilos musicais completamente diferentes, como o Funk e o Hip Hop. Essa junção pode ser facilmente percebida em alguns dos maiores hits do disco como From Out Of Nowhere, Epic e Falling To Pieces e em outras faixas como Underwater Love e The Morning After . Dando sequência a essa pequena obra prima, somos presenteados com uma pequena leva de músicas pesadas e agressivas iniciada por Surprise! You’re Dead! e passando pelas fantásticas Zombie Eaters com seu começo lento e sua mudança cavalar de ritmo e tom (e o baixo de Billy Gould, que fica facilmente grudado na memória de quem a escuta) e a grandiosa faixa título, The Real Thing. Ainda podemos destacar nesse discaço a ótima faixa instrumental Woodpecker From Mars e a cover para a clássica War Pigs, do Black Sabbath.
Uma das maiores qualidades dessa formação da banda e da atuação dos músicos nesse álbum é a perfeita simetria executada em relação à presença de cada um dos instrumentos em todo o disco. Todos se sobressaem e se destacam nos momentos certos, sem exageros e individualismos. Sempre achei essa uma das maiores qualidades desse trabalho.
Minha edição do cd é nacional e parte de um pack contendo também o disco “Angel Dust”. Valeu pelo custo benefício, mas pretendo futuramente, ao ver uma boa edição do mesmo, adquiri-los em versões separadas, e mais completas.
Tracklist
01. From Out Of Nowhere
02. Epic
03. Falling To Pieces
04. Surprise! You're Dead!
05. Zombie Eaters
06. The Real Thing
07. Underwater Love
08. The Morning After
09. Woodpecker from Mars (Instrumental)
10. War Pigs (Cover Black Sabbath)
11. Edge Of The World
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