110. RUSH – FLY BY NIGHT (THE RUSH REMASTERS)
No período que antecedeu o lançamento do álbum Fly by Night, o power trio canadense Rush passou provavelmente pela mudança estrutural mais significativa em toda sua carreira. O exímio baterista Neil Peart assumia as baquetas no lugar de John Rutsey, fundador da banda que deixava o trio ainda no ano de lançamento do primeiro disco (1974) devido a problemas de saúde causados pela diabetes que dificultavam suas participações em shows e turnês mais extensas, o que era inviável dentro do projeto de crescimento e expansão pensado por Geddy Lee (baixo, teclados e voz), Alex Lifeson (guitarra) e o empresário da banda Ray Danniels.
A mais que perfeita entrada de Peart – que por seu amor pela literatura e por temas que envolviam História, fantasia e ficção científica se tornaria o principal letrista do grupo, enquanto Lee e Lifeson se dedicariam quase que exclusivamente a construção instrumental das músicas-, o lançamento desse segundo trabalho do grupo em 1975, dessa vez por uma grande gravadora (Mercury), e a entrada no mercado fonográfico norte americano, foram fatores decisivos que levaram o Rush a um novo patamar de respeito e grandeza na extremamente concorrida cena musical da década de 1970.
Musicalmente, Fly By Night apresentava também uma sensível mudança de sonoridade em relação ao disco de estreia dos canadenses, podendo também ser apontado como um ponto de transição dentro de sua rica e vastíssima discografia. E apesar de manter fortes características de hard rock e blues (com as pesadas Anthem e Beneath, Between And Behind a maravilhosa Fly By Night que se tornou um de seus muitos hinos, a “Zeppeliana” Making Memories e a lindíssima In The End, minha preferida do álbum) em suas faixas, era notória a aproximação das composições ao Rock Progressivo (principalmente em By-Tor And The Snowdog com sua divisão em quatro variadas partes e Rivendell claramente baseada na literatura de J.R.R.Tolkien), tendência que a banda continuou a seguir fortemente durante vários anos.
O Rush tem tantos discos maravilhosos que é praticamente impossível indicar o melhor. Mas mesmo assim posso apontar tranquilamente o “disco da coruja” como um dos mais significativos e importantes já gravados pelo trio.
A mais que perfeita entrada de Peart – que por seu amor pela literatura e por temas que envolviam História, fantasia e ficção científica se tornaria o principal letrista do grupo, enquanto Lee e Lifeson se dedicariam quase que exclusivamente a construção instrumental das músicas-, o lançamento desse segundo trabalho do grupo em 1975, dessa vez por uma grande gravadora (Mercury), e a entrada no mercado fonográfico norte americano, foram fatores decisivos que levaram o Rush a um novo patamar de respeito e grandeza na extremamente concorrida cena musical da década de 1970.
Musicalmente, Fly By Night apresentava também uma sensível mudança de sonoridade em relação ao disco de estreia dos canadenses, podendo também ser apontado como um ponto de transição dentro de sua rica e vastíssima discografia. E apesar de manter fortes características de hard rock e blues (com as pesadas Anthem e Beneath, Between And Behind a maravilhosa Fly By Night que se tornou um de seus muitos hinos, a “Zeppeliana” Making Memories e a lindíssima In The End, minha preferida do álbum) em suas faixas, era notória a aproximação das composições ao Rock Progressivo (principalmente em By-Tor And The Snowdog com sua divisão em quatro variadas partes e Rivendell claramente baseada na literatura de J.R.R.Tolkien), tendência que a banda continuou a seguir fortemente durante vários anos.
O Rush tem tantos discos maravilhosos que é praticamente impossível indicar o melhor. Mas mesmo assim posso apontar tranquilamente o “disco da coruja” como um dos mais significativos e importantes já gravados pelo trio.
Tracklist
01. Anthem
02. Best I Can
03. Beneath, Between And Behind
04. By-Tor And The Snowdog
I. At The Tobes Of Hades
II. Across The Styx
III. Of The Battle
IV. Epilogue
05. Fly By Night
06. Making Memories
07. Rivendell
08. In The End
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Hemispheres (1978)
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