141. ROGER WATERS - THE PROS AND CONS OF HITCH HIKING
Como fã do Pink Floyd, onde admiro, sobretudo o trabalho de seu fundador/baixista/vocalista original, o lendário Roger Waters, me surpreendo ainda ao pensar o quanto demorei para dar atenção aos trabalhos solos gravados por ele após sua saída da banda inglesa de Rock Progressivo no início da década de 1980.
The Pros and Cons of Hitch Hiking, gravado em 1984 (quase dois anos após The Final Cut), é o primeiro trabalho solo de Waters (sem contar a trilha sonora para o documentário “Music from The Body”, em parceria com o músico Ron Geesin, co-autor do clássico Atom Heart Mother, do próprio Floyd. Uma das maiores curiosidades em relação a história desse álbum é a de que ela foi apresentada ao grupo por Waters ainda em 1977, juntamente com as ideias relativas ao clássico The Wall. Sendo preterido em relação ao disco do muro, que obteve um sucesso assombroso, restou a esse ficar na geladeira por alguns anos até encontrar a luz, já como trabalho solo de seu criador.
É inevitável, para mim, a comparação desse disco com seu último trabalho com o Floyd, e pesando várias características de ambos, acredito que esse me agrada mais. Talvez isso se dê pela temática menos densa e pelas músicas mais leves. The Final Cut possui uma aura duplamente negativa, a primeira pelo conceito que envolve perdas e sofrimento em tempos de guerra, e a segunda por ser o último momento do músico com sua banda. Não teria como ser mais melancólico. Já The Pros and Cons of Hitch Hiking possui uma temática muito mais leve, apesar de um ou outro momento mais sombrio dentro da história que envolve uma série de metáforas se aproveitando das ideias dos prós e contras em se oferecer ou pegar carona nas totalmente incertas estradas (seja da vida, das emoções, dos arrependimentos, das alegrias) que cada um pode seguir durante sua trajetória única e pessoal. Uma sensacional metáfora onde se observa que qualquer atraso, pressa ou uma simples mudança de rota podem trazer consequências inesperadas para o “motorista”.
Em relação à banda de apoio, de altíssima qualidade, impossível não destacar a marcante participação do “deus” Eric Clapton, que tem participação marcante e ativa durante toda a execução do disco. É fantástico observar a voz e composições de Waters com a constante presença dos maravilhosos solos e passagens de guitarra de Clapton. O álbum também conta com a participação de maravilhosos corais femininos, de influência claramente gospel, como já visto em outros trabalhos de Waters, como o já citado The Final Cut.
The Pros and Cons of Hitch Hiking é um disco que deve estar presente na coleção de quem curte Roger Waters, Pink Floyd e Eric Clapton. Não é difícil encontra-lo a venda, já que recentemente a Sony/BMG o relançou em cd no Brasil, em edição simples, mas contendo as letras das músicas e por um excelente preço.
The Pros and Cons of Hitch Hiking, gravado em 1984 (quase dois anos após The Final Cut), é o primeiro trabalho solo de Waters (sem contar a trilha sonora para o documentário “Music from The Body”, em parceria com o músico Ron Geesin, co-autor do clássico Atom Heart Mother, do próprio Floyd. Uma das maiores curiosidades em relação a história desse álbum é a de que ela foi apresentada ao grupo por Waters ainda em 1977, juntamente com as ideias relativas ao clássico The Wall. Sendo preterido em relação ao disco do muro, que obteve um sucesso assombroso, restou a esse ficar na geladeira por alguns anos até encontrar a luz, já como trabalho solo de seu criador.
É inevitável, para mim, a comparação desse disco com seu último trabalho com o Floyd, e pesando várias características de ambos, acredito que esse me agrada mais. Talvez isso se dê pela temática menos densa e pelas músicas mais leves. The Final Cut possui uma aura duplamente negativa, a primeira pelo conceito que envolve perdas e sofrimento em tempos de guerra, e a segunda por ser o último momento do músico com sua banda. Não teria como ser mais melancólico. Já The Pros and Cons of Hitch Hiking possui uma temática muito mais leve, apesar de um ou outro momento mais sombrio dentro da história que envolve uma série de metáforas se aproveitando das ideias dos prós e contras em se oferecer ou pegar carona nas totalmente incertas estradas (seja da vida, das emoções, dos arrependimentos, das alegrias) que cada um pode seguir durante sua trajetória única e pessoal. Uma sensacional metáfora onde se observa que qualquer atraso, pressa ou uma simples mudança de rota podem trazer consequências inesperadas para o “motorista”.
Em relação à banda de apoio, de altíssima qualidade, impossível não destacar a marcante participação do “deus” Eric Clapton, que tem participação marcante e ativa durante toda a execução do disco. É fantástico observar a voz e composições de Waters com a constante presença dos maravilhosos solos e passagens de guitarra de Clapton. O álbum também conta com a participação de maravilhosos corais femininos, de influência claramente gospel, como já visto em outros trabalhos de Waters, como o já citado The Final Cut.
The Pros and Cons of Hitch Hiking é um disco que deve estar presente na coleção de quem curte Roger Waters, Pink Floyd e Eric Clapton. Não é difícil encontra-lo a venda, já que recentemente a Sony/BMG o relançou em cd no Brasil, em edição simples, mas contendo as letras das músicas e por um excelente preço.
Tracklist
01. 4:30 AM (Apparently They Were Travelling Abroad)
02. 4:33 AM (Running Shoes)
03. 4:37 AM (Arabs with Knives and West German Skies)
04. 4:39 AM (For the First Time Today, Part 2)
05. 4:41 AM (Sexual Revolution)
06. 4:47 AM (The Remains of Our Love)
07. 4:50 AM (Go Fishing)
08. 4:56 AM (For the First Time Today, Part 1)
09. 4:58 AM (Dunroamin, Duncarin, Dunlivin)
10. 5:01 AM (The Pros and Cons of Hitch Hiking, Part 10)
11. 5:06 AM (Every Strangers Eyes)
12. 5:11 AM (The Moment of Clarity)
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