159. KREATOR - OUTCAST
Gravado em 1997, Outcast dá continuidade à fase experimental a qual o Kreator se enfiou durante praticamente toda a década de 1990. Os lançamentos desse período podem até ser considerados pelos mais radicais como parte de uma série de discos solos gravados pelo vocalista/guitarrista Mille Petroza tamanha a mudança no direcionamento musical cometida pelo mesmo entre 1992 e 1999. A grande influência industrial presente desde o contestadíssimo Renewal somada a um pouco de gothic e doom, e até música eletrônica aparecem fortemente nas composições dessa fase da banda alemã.
Muitos fãs se perderam no caminho, completamente insatisfeitos com os “esquisitos” direcionamentos dados a sonoridade dos caras, muitas vezes fugindo completamente do Thrash/Death Metal dos primeiros anos. Outros fãs surgiram justamente devido a experimentação musical desse período, pois viam isso como uma necessidade dos caras em se adequar (aqui cabe à polêmica palavra “evolução”) as mudanças que o Heavy Metal vinha sofrendo na América com o Grunge e na Europa com a música industrial. Outros tiveram os primeiros contatos com a banda justamente nesse período, o que foi meu caso já que escutei Renewal praticamente quando foi lançado e em um momento em que ainda estava tendo os primeiros contatos com os grandes clássicos como Endless Pain e Pleasure To Kill.
Outcast, que é o oitavo trabalho de estúdio do Kreator, conta também com o retorno do baterista original, Jürgen "Ventor" Reil, que se ausentou do grupo durante dois anos por problemas pessoais, e hoje se encontra firme no line up do Kreator. Ventor é membro da banda desde sua origem e gravou quase todos os álbuns do grupo sempre apresentando performances sensacionais, não a toa sempre o vi como um dos maiores expoentes do estilo. O baixista Christian Giesler e o guitarrista Tommy Vetterli, juntamente com Petroza completavam a formação naquele momento.
As influências dos citados outros estilos fora do tradicional thrash metal se apresentam durante praticamente toda a audição como, por exemplo, em Black Sunrise que me lembra imediatamente o doom/gothic metal praticado pelo Tiamat. A faixa título segue essa mesma linha e é uma de minhas preferidas. Phobia, por outro lado, é uma puta música com forte influência de Metal industrial, bastante agitada, com ótimos riffs, uma excelente letra e que até hoje é tocada ao vivo, mostrando ser do agrado de grande parte dos fãs. O disco possui vários outros bons momentos, como em Leave This World Behind que possui até videoclipe, além de algumas como Stronger Them Before que se fossem mais velozes e agressivas cairiam como uma luva na atual fase dos caras. Por outro lado, algumas são completamente descartáveis e, de certa forma, justificam a perseguição em cima desse trabalho.
Com tudo isso, posso afirmar que Gosto bastante desse disco do Kreator, apesar de reconhecer que não apenas ele, mas todo esse período a qual Outcast pertence está a anos luz do que Mille e cia gravaram durante a década de 1980 e, mais recentemente, após 2001 nessa estupenda e praticamente irretocável fase que os caras se encontram.
Muitos fãs se perderam no caminho, completamente insatisfeitos com os “esquisitos” direcionamentos dados a sonoridade dos caras, muitas vezes fugindo completamente do Thrash/Death Metal dos primeiros anos. Outros fãs surgiram justamente devido a experimentação musical desse período, pois viam isso como uma necessidade dos caras em se adequar (aqui cabe à polêmica palavra “evolução”) as mudanças que o Heavy Metal vinha sofrendo na América com o Grunge e na Europa com a música industrial. Outros tiveram os primeiros contatos com a banda justamente nesse período, o que foi meu caso já que escutei Renewal praticamente quando foi lançado e em um momento em que ainda estava tendo os primeiros contatos com os grandes clássicos como Endless Pain e Pleasure To Kill.
Outcast, que é o oitavo trabalho de estúdio do Kreator, conta também com o retorno do baterista original, Jürgen "Ventor" Reil, que se ausentou do grupo durante dois anos por problemas pessoais, e hoje se encontra firme no line up do Kreator. Ventor é membro da banda desde sua origem e gravou quase todos os álbuns do grupo sempre apresentando performances sensacionais, não a toa sempre o vi como um dos maiores expoentes do estilo. O baixista Christian Giesler e o guitarrista Tommy Vetterli, juntamente com Petroza completavam a formação naquele momento.
As influências dos citados outros estilos fora do tradicional thrash metal se apresentam durante praticamente toda a audição como, por exemplo, em Black Sunrise que me lembra imediatamente o doom/gothic metal praticado pelo Tiamat. A faixa título segue essa mesma linha e é uma de minhas preferidas. Phobia, por outro lado, é uma puta música com forte influência de Metal industrial, bastante agitada, com ótimos riffs, uma excelente letra e que até hoje é tocada ao vivo, mostrando ser do agrado de grande parte dos fãs. O disco possui vários outros bons momentos, como em Leave This World Behind que possui até videoclipe, além de algumas como Stronger Them Before que se fossem mais velozes e agressivas cairiam como uma luva na atual fase dos caras. Por outro lado, algumas são completamente descartáveis e, de certa forma, justificam a perseguição em cima desse trabalho.
Com tudo isso, posso afirmar que Gosto bastante desse disco do Kreator, apesar de reconhecer que não apenas ele, mas todo esse período a qual Outcast pertence está a anos luz do que Mille e cia gravaram durante a década de 1980 e, mais recentemente, após 2001 nessa estupenda e praticamente irretocável fase que os caras se encontram.
Tracklist
01. Leave This World Behind
02. Phobia
03. Forever
04. Black Sunrise
05. Nonconformist
06. Enemy Unseen" - 3:21 07. Outcast
08. Stronger Than Before
09. Ruin Of Life
10. Whatever It May Take
11. Alive Again
12. Against The Rest
13. A Better Tomorrow
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