168. JUDAS PRIEST – REDEEMER OF SOULS
Redeemer Of Souls é o décimo sétimo disco de estúdio de uma das mais significativas carreiras da história do Rock/Heavy Metal. O Judas Priest completa em 06 de Setembro de 2014 exatamente 40 anos desde o lançamento do seu primeiro álbum, Rocka Rolla. De lá para cá o grupo inglês passou por diversas mudanças e alterações em sua sonoridade com uma discografia que possui ao mesmo tempo momentos memoráveis e outros “desastrosos” que os fãs tentam ora esquecer, ora justificar essas opções criativas.
Desde o retorno de Rob Halford a banda em 2003, após 12 anos afastado trabalhando em outros projetos, o Judas vem buscando compor trabalhos que possam ser apreciados pelo resgate de importantes momentos de seu celebrado passado e ao mesmo tempo trazer elementos novos que possam resignificar mais uma vez o som da banda, característica presente em praticamente toda a carreira desses senhores.
Então, depois de deixar de lado a idéia de encerrar a carreira como sugerido há cerca de quatro anos atrás e, se recuperar da saída do lendário guitarrista K.K. Downing em 2011, substituído muito bem pelo jovem Richie Faulkner, os caras finalmente retornam ao estúdio para gravar o sucessor do, a meu ver, subestimado álbum Nostradamus. Sonoramente distante de seu antecessor, Redeemer Of Souls não obteve de mim uma rápida e total aceitação, precisei de algumas audições para deixar de achar o disco comum e burocrático, para achá-lo um disco apesar de comum e as vezes realmente burocrático (principalmente nos batidos temas das letras e títulos das músicas), altamente satisfatório musicalmente e portador de ótimos momentos.
Algumas músicas foram propositalmente feitas para acertar em cheio a glândula do cérebro responsável pela felicidade dos fãs de Heavy Metal e do Judas, especialmente daqueles (eu, por exemplo) que vêem Painkiller de 1990, como um dos melhores trabalhos da banda. Impossível escutar faixas como Halls OF Valhala, Metalizer e Battle Cry e controlar aquela balançada de cabeça discreta (ok, na imensa maioria das vezes nada discreta) e aquele sorriso maroto que damos ao nos depararmos com situações de extrema satisfação “metálica”. O álbum ainda possui uma série de ótimas músicas mais cadenciadas como a faixa título, Sword Of Damocles, March Of Damned com seus fantásticos riffs e Cold Blooded .
Desde o retorno de Rob Halford a banda em 2003, após 12 anos afastado trabalhando em outros projetos, o Judas vem buscando compor trabalhos que possam ser apreciados pelo resgate de importantes momentos de seu celebrado passado e ao mesmo tempo trazer elementos novos que possam resignificar mais uma vez o som da banda, característica presente em praticamente toda a carreira desses senhores.
Então, depois de deixar de lado a idéia de encerrar a carreira como sugerido há cerca de quatro anos atrás e, se recuperar da saída do lendário guitarrista K.K. Downing em 2011, substituído muito bem pelo jovem Richie Faulkner, os caras finalmente retornam ao estúdio para gravar o sucessor do, a meu ver, subestimado álbum Nostradamus. Sonoramente distante de seu antecessor, Redeemer Of Souls não obteve de mim uma rápida e total aceitação, precisei de algumas audições para deixar de achar o disco comum e burocrático, para achá-lo um disco apesar de comum e as vezes realmente burocrático (principalmente nos batidos temas das letras e títulos das músicas), altamente satisfatório musicalmente e portador de ótimos momentos.
Algumas músicas foram propositalmente feitas para acertar em cheio a glândula do cérebro responsável pela felicidade dos fãs de Heavy Metal e do Judas, especialmente daqueles (eu, por exemplo) que vêem Painkiller de 1990, como um dos melhores trabalhos da banda. Impossível escutar faixas como Halls OF Valhala, Metalizer e Battle Cry e controlar aquela balançada de cabeça discreta (ok, na imensa maioria das vezes nada discreta) e aquele sorriso maroto que damos ao nos depararmos com situações de extrema satisfação “metálica”. O álbum ainda possui uma série de ótimas músicas mais cadenciadas como a faixa título, Sword Of Damocles, March Of Damned com seus fantásticos riffs e Cold Blooded .
Em relação às performances individuais, temos mais um competentíssimo trabalho de cozinha realizado pelos entrosados Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria); um ótimo trabalho de guitarristas realizado por Glen Timpton e o já citado R. Faulkner, a nova parceria anulou qualquer tipo de exagerada viuvez em relação a saída de K.K; e, finalmente a atuação de Rob Halford que, apesar de ainda conseguir esconder a crescente queda de qualidade de sua voz em estúdio, apresenta cada vez mais dificuldades em repetir boas performances nos palcos.
Tivemos no Brasil o lançamento da edição simples de Redeemer Of Souls via Sony Music por um preço bastante convidativo, mas, infelizmente não se trata da melhor versão do disco, já que na Europa saiu outra contendo cinco ótimas faixas bônus.
Tracklist
01. Dragonaut
02. Redeemer Of Souls
03. Halls Of Valhalla
04. Sword Of Damocles
05. March Of The Damned
06. Down In Flames
07. Hell & Back
08. Cold Blooded
09. Metalizer
10. Crossfire
11. Secrets Of The Dead
12. Battle Cry
13. Beginning Of The End
Mais Judas Priest no Sonorizando:
Sin After Sin (1977)
Painkiller (1990)
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