187. ACCEPT – BLIND RAGE
De todas as retomadas de carreira feitas por grandes bandas de Heavy Metal nos últimos anos, duvido que alguma delas tenha sido melhor sucedida do que o retorno do Accept a partir de 2009 com seu vocalista Mark Tornillo. E não se trata apenas do fato de voltar a gravar excelentes discos depois de uma carreira que conta com mais de 30 anos, é o fato de fazer isso substituindo quem parecia ser insubstituível, ou seja, o lendário baixinho Udo Dirkschneider, praticamente única voz do grupo em toda sua carreira
Blind Rage, lançado nesse ano de 2014, é o décimo quinto disco de estúdio da banda alemã e apenas o terceiro trabalho gravado com Tornillo. E mesmo a comparação ainda sendo um pouco injusta, devido ao curto tempo e pequena quantidade de discos juntos, vejo essa atual fase criativa e formação como as melhores do Accept em toda sua maravilhosa carreira. Mas o mérito disso não deve ser dado exclusivamente ao novo vocal, mas sim a toda consistência, entrosamento e criatividade vinda dos guitarristas Wolf Hoffmann e Herman Frank, do baixista Peter Baltes e do baterista Stefan
Schwarzmann.
Ao ter acesso a primeira música de trabalho do álbum, Stampede, acreditei que Blind Rage viria com uma pegada totalmente próxima ao disco anterior dos caras, Stalingrad, com músicas mais pesadas, agressivas e rápidas. Mas eis que veio minha surpresa ao ter o disco completo em mãos, escutá-lo na íntegra e perceber a gigante heterogeneidade desse disco, sendo as principais composições e disparadamente as minhas favoritas as músicas mais cadenciadas, melódicas e com refrões ultra grudentos e empolgantes, ou seja, músicas que para mim lembram mais a fase do ultra clássico Balls To The Wall mas com fortes características do novo fôlego chamado Mark Tornillo. Não à toa as minhas faixas preferidas (e me dói a alma deixar algumas de fora) são as espetaculares Dying Breed, Dark Side Of My Heart, Fall Of The Empire, Wanna Be Free, 200 Years, From The Ashes We Rise, The Curse e Final Journey, todas, obviamente, irretocáveis, diga-se de passagem.
A versão nacional do álbum disponibilizada pela MTI Music e video (empresa que está atualmente trazendo os discos da Nuclear Blast para o Brasil) conta com o mesmo conteúdo da versão especial gringa, apresentando como disco bônus dvd com um maravilhoso show de aproximadamente duas horas gravado no Chile. Apesar de não termos a versão com Bluray e uma apresentação muito inferior ao material de fora, compensa adquirir o material, mesmo com o elevado preço (média de R$60,00), algo que me surpreendeu pela média de outros lançamentos por aqui com material adicional equivalente.
Blind Rage é provavelmente o melhor disco de 2014, o melhor dos três discos com essa atual formação, e, não duvido nada, que o tempo não o transforme no melhor disco da carreira do Accept.
Pelo menos até esse momento, esperamos.
Blind Rage, lançado nesse ano de 2014, é o décimo quinto disco de estúdio da banda alemã e apenas o terceiro trabalho gravado com Tornillo. E mesmo a comparação ainda sendo um pouco injusta, devido ao curto tempo e pequena quantidade de discos juntos, vejo essa atual fase criativa e formação como as melhores do Accept em toda sua maravilhosa carreira. Mas o mérito disso não deve ser dado exclusivamente ao novo vocal, mas sim a toda consistência, entrosamento e criatividade vinda dos guitarristas Wolf Hoffmann e Herman Frank, do baixista Peter Baltes e do baterista Stefan
Schwarzmann.
Ao ter acesso a primeira música de trabalho do álbum, Stampede, acreditei que Blind Rage viria com uma pegada totalmente próxima ao disco anterior dos caras, Stalingrad, com músicas mais pesadas, agressivas e rápidas. Mas eis que veio minha surpresa ao ter o disco completo em mãos, escutá-lo na íntegra e perceber a gigante heterogeneidade desse disco, sendo as principais composições e disparadamente as minhas favoritas as músicas mais cadenciadas, melódicas e com refrões ultra grudentos e empolgantes, ou seja, músicas que para mim lembram mais a fase do ultra clássico Balls To The Wall mas com fortes características do novo fôlego chamado Mark Tornillo. Não à toa as minhas faixas preferidas (e me dói a alma deixar algumas de fora) são as espetaculares Dying Breed, Dark Side Of My Heart, Fall Of The Empire, Wanna Be Free, 200 Years, From The Ashes We Rise, The Curse e Final Journey, todas, obviamente, irretocáveis, diga-se de passagem.
A versão nacional do álbum disponibilizada pela MTI Music e video (empresa que está atualmente trazendo os discos da Nuclear Blast para o Brasil) conta com o mesmo conteúdo da versão especial gringa, apresentando como disco bônus dvd com um maravilhoso show de aproximadamente duas horas gravado no Chile. Apesar de não termos a versão com Bluray e uma apresentação muito inferior ao material de fora, compensa adquirir o material, mesmo com o elevado preço (média de R$60,00), algo que me surpreendeu pela média de outros lançamentos por aqui com material adicional equivalente.
Blind Rage é provavelmente o melhor disco de 2014, o melhor dos três discos com essa atual formação, e, não duvido nada, que o tempo não o transforme no melhor disco da carreira do Accept.
Pelo menos até esse momento, esperamos.
Tracklist
01. Stampede
02. Dying Breed
03. Dark Side Of My Heart
04. Fall Of The Empire
05. Trail Of Tears
06. Wanna Be Free
07. 200 Years
08. Bloodbath Mastermind
09. From The Ashes We Rise
10. The Curse
11. Final Journey
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