192. UNISONIC – LIGHT OF DAWN
Provavelmente, se elencássemos hoje os dez maiores desejos de quem ainda continua gostando de Power/Heavy Metal Melódico depois de tantos anos de superexposição e saturação do estilo, muito provavelmente um dos mais fortes seria envolvendo os retornos do vocalista Michael Kiske e do guitarrista Kai Hansen ao Helloween mesmo que apenas para uma turnê comemorativa.
Para gigantesca alegria de quem guardava esse sonho, principalmente depois do guitarrista ter aceito participar de turnês abrindo shows para sua antiga banda e encerrar as apresentações em uma fantástica e emocionante jam; e, principalmente, do vocalista finalmente ter largado mão de sua teimosia em não cantar mais músicas desse estilo que o consagrou ao se unir inicialmente de forma “anônima” a famosa Metal Opera “Avantasia” de Tobias Sammet e posteriormente a diversos outros projetos e participações especiais próximos ou dentro do Metal. Parecia que essa possibilidade, antes completamente remota poderia vir a se concretizar.
Mas se tudo aparentemente se encaminhava para um final feliz (bem ao estilo Future World), infelizmente a realidade se mostrou cruel e a rixa entre Kiske e Michael Weikath (líder e guitarrista do Helloween) maior do que alguns pacotes de dinheiro. Se por um lado veio o balde de água fria, por outro veio a certeza de que o vocalista continuaria flertando com nosso estilo preferido e que seria apenas questão de tempo até seu triunfal e definitivo retorno.
Projetos apareceram, mais participações especiais e enfim foi dada a notícia que todos queríamos escutar, Kai Hansen e Michael Kiske juntos novamente em uma banda. E ai surge à figura do baixista Denis Ward (Pink Cream 69, ironicamente, antiga banda do vocalista Andi Deris, atual Helloween) e sua vontade de montar um grupo tendo Michal como vocalista. A parceria deu certo e em 2009 foi criado o Unisonic contando em sua formação com Kosta Zafiriou e Mandy Meyer, além de Ward. E de quebra tivemos a adesão de Kai ao grupo realizando no mínimo 50% do sonho citado no início da resenha.
Considerado um super grupo alemão por conter respeitadíssimos músicos do cenário, o Unisonic monta sua sonoridade buscando a fusão entre o Hard praticado pelas bandas de Dennis Ward, Kosta Zafiriou (bateria) e Mandy Meyer, com o Power Metal de Hansen e o AOR de Kiske. Em 2014, os caras lançaram seu segundo disco, chamado Light Of Dawn. De mais positivo nesse trabalho, temos a construção de composições que remetem diretamente a melhor fase do Helloween. Apesar da afirmação de que o projeto não seria de Power Metal Melódico, o que se vê aqui na prática são grandes faixas totalmente dentro do estilo, com instrumentais precisos, velozes e extremamente bem arranjados e refrões poderosos e grudentos.
Apesar de Dennis Ward praticamente monopolizar o processo de composição, é claramente perceptível o toque de Kai Hansen em alguns arranjos e passagens presentes no disco, o que gera uma imensa expectativa em que caminho será tomado em um próximo trabalho caso o mesmo possa participar do processo de composição. Como destaques aponto facilmente Your Time Has Come, Exceptional, For The Kingdom, por serem justamente algumas das que mais remetem á sonoridade do Helloween em sua fase Keeper Of The Seven Keys. Mas o álbum vai muito além dessas faixas possuindo outros ótimos momentos como em Night Of The Long Knives, When The Deed Is Done e Throne Of The Dawn, com suas pegadas totalmente puxadas para o hard rock e tendo em maior destaque as duas últimas que parecem ter sido tiradas das sessões de composição do Chameleon.
Enfim, Light Of Dawn é um disco ainda melhor que seu antecessor o que, como falado anteriormente, gera uma ótima expectativa sobre o futuro, portanto, nada mais justo do que desejar mais álbuns do Unisonic.
Para gigantesca alegria de quem guardava esse sonho, principalmente depois do guitarrista ter aceito participar de turnês abrindo shows para sua antiga banda e encerrar as apresentações em uma fantástica e emocionante jam; e, principalmente, do vocalista finalmente ter largado mão de sua teimosia em não cantar mais músicas desse estilo que o consagrou ao se unir inicialmente de forma “anônima” a famosa Metal Opera “Avantasia” de Tobias Sammet e posteriormente a diversos outros projetos e participações especiais próximos ou dentro do Metal. Parecia que essa possibilidade, antes completamente remota poderia vir a se concretizar.
Mas se tudo aparentemente se encaminhava para um final feliz (bem ao estilo Future World), infelizmente a realidade se mostrou cruel e a rixa entre Kiske e Michael Weikath (líder e guitarrista do Helloween) maior do que alguns pacotes de dinheiro. Se por um lado veio o balde de água fria, por outro veio a certeza de que o vocalista continuaria flertando com nosso estilo preferido e que seria apenas questão de tempo até seu triunfal e definitivo retorno.
Projetos apareceram, mais participações especiais e enfim foi dada a notícia que todos queríamos escutar, Kai Hansen e Michael Kiske juntos novamente em uma banda. E ai surge à figura do baixista Denis Ward (Pink Cream 69, ironicamente, antiga banda do vocalista Andi Deris, atual Helloween) e sua vontade de montar um grupo tendo Michal como vocalista. A parceria deu certo e em 2009 foi criado o Unisonic contando em sua formação com Kosta Zafiriou e Mandy Meyer, além de Ward. E de quebra tivemos a adesão de Kai ao grupo realizando no mínimo 50% do sonho citado no início da resenha.
Considerado um super grupo alemão por conter respeitadíssimos músicos do cenário, o Unisonic monta sua sonoridade buscando a fusão entre o Hard praticado pelas bandas de Dennis Ward, Kosta Zafiriou (bateria) e Mandy Meyer, com o Power Metal de Hansen e o AOR de Kiske. Em 2014, os caras lançaram seu segundo disco, chamado Light Of Dawn. De mais positivo nesse trabalho, temos a construção de composições que remetem diretamente a melhor fase do Helloween. Apesar da afirmação de que o projeto não seria de Power Metal Melódico, o que se vê aqui na prática são grandes faixas totalmente dentro do estilo, com instrumentais precisos, velozes e extremamente bem arranjados e refrões poderosos e grudentos.
Apesar de Dennis Ward praticamente monopolizar o processo de composição, é claramente perceptível o toque de Kai Hansen em alguns arranjos e passagens presentes no disco, o que gera uma imensa expectativa em que caminho será tomado em um próximo trabalho caso o mesmo possa participar do processo de composição. Como destaques aponto facilmente Your Time Has Come, Exceptional, For The Kingdom, por serem justamente algumas das que mais remetem á sonoridade do Helloween em sua fase Keeper Of The Seven Keys. Mas o álbum vai muito além dessas faixas possuindo outros ótimos momentos como em Night Of The Long Knives, When The Deed Is Done e Throne Of The Dawn, com suas pegadas totalmente puxadas para o hard rock e tendo em maior destaque as duas últimas que parecem ter sido tiradas das sessões de composição do Chameleon.
Enfim, Light Of Dawn é um disco ainda melhor que seu antecessor o que, como falado anteriormente, gera uma ótima expectativa sobre o futuro, portanto, nada mais justo do que desejar mais álbuns do Unisonic.
01. Venite
02. Your Time Has Come
03. Exceptional
04. For The Kingdom
05. Not Gonna Take Anymore
06. Night Of The Long Knives
07. Find Shelter
08. Blood
09. When The Deed Is Done
10. Throne Of The Dawn
11. Manhunter
12. You And I
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