217. ENTOMBED – CLANDESTINE
Durante alguns poucos pares de anos, ainda na primeira metade da década de 1990, me aproximei bastante a um dos seguimentos mais extremos e violentos da música, o Death Metal. Apesar de o período ter sido relativamente curto, escutava bastante alguns dos álbuns lançados na época por bandas como Obituary, Master e Morbid Angel. Certamente, dentre todas essas que escutei com mais afinco e fui paulatinamente abandonando no caminho em detrimento de outros grupos e estilos que foram tomando controle do meu gosto musical, algumas delas mantiveram-se firmemente presentes em minha memória auditiva (e afetiva) e nunca afastaram-se definitivamente da minha atenção.
Dentro dessa perspectiva, aponto como cabeça desse seleto grupo a mais do que clássica banda sueca, formada em 1989 (apesar de ter começado a carreira em dois anos antes, sob o nome de Nihilist), chamada Entombed. Se no decorrer do tempo, os suecos enveredaram por caminhos diferentes do seu som de início, viajando por estilos bem distantes de suas origens que foram do hard core ao doom metal, sua trinca inicial de álbuns é uma enorme mostra de quão poderosa, brutal e, obviamente, técnica, pode ser a música, mesmo em suas vertentes mais extremas.
Clandestine, gravado em 1992 é o segundo, e em minha opinião melhor, disco de uma discografia que conta com 10 registros em estúdio, sendo o décimo álbum, lançado em 2014, o responsável por trazer de volta, de forma mais explícita, características desses primeiros anos. E foi justamente na recentemente turnê de divulgação desse último disco que tivemos o prazer de ver pessoalmente a atual formação em terras alencarinas. Clandestine foi um importante passo do grupo em caminhos sonoros mais melódicos e trabalhados, o que foi tornando o som dos caras mais acessível, mas mantendo em doses cavalares a agressividade presente em seu primeiro disco.
Essa mistura pode ser vista em praticamente todo o trabalho, que foi composto majoritariamente pelo genial baterista Nicke Andersson, acompanhado de uma fantástica formação contendo ainda os guitarristas Alex Hellid e Ulf "Uffe" Cederlund, o baixista Lars Rosenberg, e o vocalista Lars-Göran Petrov (que juntamente com Alex são os únicos dessa formação presentes no novo disco). Esse é certamente um disco obrigatório para os apreciadores de Metal em seus caminhos mais tortuosos e violentos e recomendo sempre a todos que escutam esse álbum desavisadamente, que façam um bom e intenso alongamento, seguido de aquecimento, na região do corpo que fica logo abaixo da cabeça e bem acima dos ombros, pois é impossivel escutar clássicos da magnitude de Living Dead, Evelyn, Stranger Aeons, Chaos Breed e Through The Collonades sem correr o risco direto de uma séria lesão nessa região.
Dentro dessa perspectiva, aponto como cabeça desse seleto grupo a mais do que clássica banda sueca, formada em 1989 (apesar de ter começado a carreira em dois anos antes, sob o nome de Nihilist), chamada Entombed. Se no decorrer do tempo, os suecos enveredaram por caminhos diferentes do seu som de início, viajando por estilos bem distantes de suas origens que foram do hard core ao doom metal, sua trinca inicial de álbuns é uma enorme mostra de quão poderosa, brutal e, obviamente, técnica, pode ser a música, mesmo em suas vertentes mais extremas.
Clandestine, gravado em 1992 é o segundo, e em minha opinião melhor, disco de uma discografia que conta com 10 registros em estúdio, sendo o décimo álbum, lançado em 2014, o responsável por trazer de volta, de forma mais explícita, características desses primeiros anos. E foi justamente na recentemente turnê de divulgação desse último disco que tivemos o prazer de ver pessoalmente a atual formação em terras alencarinas. Clandestine foi um importante passo do grupo em caminhos sonoros mais melódicos e trabalhados, o que foi tornando o som dos caras mais acessível, mas mantendo em doses cavalares a agressividade presente em seu primeiro disco.
Essa mistura pode ser vista em praticamente todo o trabalho, que foi composto majoritariamente pelo genial baterista Nicke Andersson, acompanhado de uma fantástica formação contendo ainda os guitarristas Alex Hellid e Ulf "Uffe" Cederlund, o baixista Lars Rosenberg, e o vocalista Lars-Göran Petrov (que juntamente com Alex são os únicos dessa formação presentes no novo disco). Esse é certamente um disco obrigatório para os apreciadores de Metal em seus caminhos mais tortuosos e violentos e recomendo sempre a todos que escutam esse álbum desavisadamente, que façam um bom e intenso alongamento, seguido de aquecimento, na região do corpo que fica logo abaixo da cabeça e bem acima dos ombros, pois é impossivel escutar clássicos da magnitude de Living Dead, Evelyn, Stranger Aeons, Chaos Breed e Through The Collonades sem correr o risco direto de uma séria lesão nessa região.
Tracklist
01. Living Dead
02. Sinners Bleed
03. Evilyn
04. Blessed Be
05. Stranger Aeons
06. Chaos Breed
07. Crawl
08. Severe Burns
09. Through The Collonades
Official Vídeo - Stranger Aeons
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