219. TÝR - VALKYRJA
Apesar de a Internet ser um meio praticamente imbatível no que diz respeito a conhecer novas bandas, ainda tenho a prática de acompanhar resenhas de discos e matérias com bandas desconhecidas em outras fontes. Então, em um período em que a rede mundial de computadores praticamente monopoliza o acesso a informação de uma quantidade de pessoas cada vez maior, pelo fato de sempre ver ótimas dicas e ser surpreendido com as mesmas, ainda encontro sentido em acompanhar revistas impressas que ainda resistem a essa desleal concorrência aqui no Brasil.
Em uma dessas leituras, me deparei com um ótimo especial sobre um subgênero do metal que vem ganhando cada vez mais destaque apresentando ótimas bandas. O Viking Metal, que tem atualmente como um de seus maiores expoentes os suecos do Amon Amarth, vem mostrando aos apreciadores de música pesada outros grupos de bastante qualidade, como o Týr.
Surgida na Dinamarca, o Týr aparece como uma das grandes referências desse estilo na atualidade já contando com uma carreira bastante consolidada, de quase duas décadas (1998) e sete trabalhos de estúdio gravados. Valkyrja, lançado em 2013, é o último desses e o álbum responsável pela abertura das portas de Asgard para esse que aqui escreve. Afastando-se da proposta mais Brutal do Amon em sua pegada e velocidade, o Týr aproxima sua sonoridade das características do Heavy Metal tradicional e Power Metal germânico, com os vocais de Heri Joensen sempre limpos (mas perfeitamente agressivos) e o instrumental conduzido pelo próprio que divide as guitarras com Terji Skibenæs e pelo baixista Gunnar Helmer Thomsen. Completaram a gravação do disco os convidados George Kollias (Bateria) e Liv Kristine (Vocal).
Valkyrja conta a história de um Viking que busca batalhas com o intuito de impressionar as mitológicas Valkirias com uma morte gloriosa e assim ser levado ao Valhala pelas mesmas. Pelo conceito e características da banda, fica óbvio o clima épico que acompanha todo o disco e Blood Of Heroes, Mare Of My Night, Nation, Another Fallen Brother, as espetaculares Lady Of The Slain e a faixa título, além das excelentes covers para clássicos do Iron Maiden e Pantera, que aparecem na versão nacional como bônus, estão repletos desse clima. Como negativo, apesar da maravilhosa voz de Liv, os momentos mais fracos do álbum, em minha opinião, são justamente os que a mesma participa, não por sua voz, longe disso, mas por a balada destoar musicalmente do resto do trabalho, mesmo que a história apresente um momento adequado para esse, desnecessário, tipo de composição.
Felizmente o álbum foi lançado no Brasil esse ano através de uma parceria capitaneada pela Rock Brigade Records. Agora fica a expectativa para que o mesmo seja bem vendido e possamos ter outros trabalhos dos dinamarqueses em nossas prateleiras.
Em uma dessas leituras, me deparei com um ótimo especial sobre um subgênero do metal que vem ganhando cada vez mais destaque apresentando ótimas bandas. O Viking Metal, que tem atualmente como um de seus maiores expoentes os suecos do Amon Amarth, vem mostrando aos apreciadores de música pesada outros grupos de bastante qualidade, como o Týr.
Surgida na Dinamarca, o Týr aparece como uma das grandes referências desse estilo na atualidade já contando com uma carreira bastante consolidada, de quase duas décadas (1998) e sete trabalhos de estúdio gravados. Valkyrja, lançado em 2013, é o último desses e o álbum responsável pela abertura das portas de Asgard para esse que aqui escreve. Afastando-se da proposta mais Brutal do Amon em sua pegada e velocidade, o Týr aproxima sua sonoridade das características do Heavy Metal tradicional e Power Metal germânico, com os vocais de Heri Joensen sempre limpos (mas perfeitamente agressivos) e o instrumental conduzido pelo próprio que divide as guitarras com Terji Skibenæs e pelo baixista Gunnar Helmer Thomsen. Completaram a gravação do disco os convidados George Kollias (Bateria) e Liv Kristine (Vocal).
Valkyrja conta a história de um Viking que busca batalhas com o intuito de impressionar as mitológicas Valkirias com uma morte gloriosa e assim ser levado ao Valhala pelas mesmas. Pelo conceito e características da banda, fica óbvio o clima épico que acompanha todo o disco e Blood Of Heroes, Mare Of My Night, Nation, Another Fallen Brother, as espetaculares Lady Of The Slain e a faixa título, além das excelentes covers para clássicos do Iron Maiden e Pantera, que aparecem na versão nacional como bônus, estão repletos desse clima. Como negativo, apesar da maravilhosa voz de Liv, os momentos mais fracos do álbum, em minha opinião, são justamente os que a mesma participa, não por sua voz, longe disso, mas por a balada destoar musicalmente do resto do trabalho, mesmo que a história apresente um momento adequado para esse, desnecessário, tipo de composição.
Felizmente o álbum foi lançado no Brasil esse ano através de uma parceria capitaneada pela Rock Brigade Records. Agora fica a expectativa para que o mesmo seja bem vendido e possamos ter outros trabalhos dos dinamarqueses em nossas prateleiras.
Tracklist
01. Blood Of Heroes
02. Mare Of My Night
03. Hel Hath No Fury
04. The Lay Of Our Love
05. Nation
06. Another Fallen Brother
07. Grindavísan
08. Into the Sky
09. Fánar Burtur Brandaljóð
10. Lady of the Slain
11. Valkyrja
Bonus
12. Where Eagles Dare (cover Iron Maiden)
13. Cemetery Gates (cover Pantera)
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