229. RIOT – BORN IN AMERICA
Estava eu aqui, divagando sobre a melhor forma de começar mais uma resenha de um disco do Riot sem cair em repetição ou na empolgação que seria comum a um grande fã da banda. Escutei o álbum diversas vezes, por vários dias, escrevi praticamente o texto todo de forma rápida e empolgada, como sempre faço já que evito me aprofundar muito e passar na escrita exatamente essa percepção de quem conhece e gosta do disco há um bom tempo.
Voltando a Born In America, quinto trabalho da banda do lendário guitarrista Mark Reale, lançado em 1983, eu poderia focar apenas em pontos específicos, mas já batidos e redundantes, como a qualidade e brilhantismo das composições de Reale, ou o excelente entrosamento da formação do grupo -encerrada após esse disco-, que contava com o saudoso e ótimo vocalista Rhett Forrester (mais um da banda já falecido); Rick Ventura que dividia as guitarras com Reale e juntamente com o próprio e Rhett, também compôs algumas faixas desse trabalho; o baixista kip Leming e o baterista Sandy Slavin.
Poderia também apontar facilmente a absurda qualidade de músicas como Running from the Law (melhor do disco e uma das melhores da carreira da banda com riffs e solos de tirar lágrimas de qualquer marmanjo barbudo, cabeludo, com mais de 30 anos e tem no pano preto sua segunda pele)Born In America, Wings Of Fire, Where Soldiers Rule e Heavy Metal Machine, que apresentam, a meu ver, a perfeita transição entre o Hard n’ Heavy praticado pela banda no início de carreira, e o Power Metal puramente norte americano que dominaria efetivamente as composições de Reale a partir de 1988 após um hiato do Riot iniciado pelo mesmo justamente após a turnê de divulgação de Born In America.
Mas finalmente quando decido a forma de como começar a resenha, percebo que já cheguei ao final da mesma tendo dito praticamente tudo que queria e, como fã incontestável de Reale e seu legado, carregado no enaltecimento do trabalho em questão. Em outro momento, em outra circunstância, ou quem sabe até outra vida, começaria esse texto destacando a capa do disco, mais um show de bizarrice envolvendo o filhote de foca mascote da banda, dessa vez duplicado com corpo de lutador de sumô e portando um machado tendo a bandeira dos Estados Unidos da América ao centro. Horrível, ridícula, bizarra, hilária, mas de forma alguma obstáculo para se conhecer mais um fantástico trabalho da história do Rock/Metal, afinal de contas, se não é certo julgar um livro pela capa como diz o ditado, pior ainda é julgar um disco pelo mesmo motivo.
Born In America RIOT – não está no topo junto aos melhores discos do Riot, mas ainda assim é, para mim, um de seus grandes clássicos.
Voltando a Born In America, quinto trabalho da banda do lendário guitarrista Mark Reale, lançado em 1983, eu poderia focar apenas em pontos específicos, mas já batidos e redundantes, como a qualidade e brilhantismo das composições de Reale, ou o excelente entrosamento da formação do grupo -encerrada após esse disco-, que contava com o saudoso e ótimo vocalista Rhett Forrester (mais um da banda já falecido); Rick Ventura que dividia as guitarras com Reale e juntamente com o próprio e Rhett, também compôs algumas faixas desse trabalho; o baixista kip Leming e o baterista Sandy Slavin.
Poderia também apontar facilmente a absurda qualidade de músicas como Running from the Law (melhor do disco e uma das melhores da carreira da banda com riffs e solos de tirar lágrimas de qualquer marmanjo barbudo, cabeludo, com mais de 30 anos e tem no pano preto sua segunda pele)Born In America, Wings Of Fire, Where Soldiers Rule e Heavy Metal Machine, que apresentam, a meu ver, a perfeita transição entre o Hard n’ Heavy praticado pela banda no início de carreira, e o Power Metal puramente norte americano que dominaria efetivamente as composições de Reale a partir de 1988 após um hiato do Riot iniciado pelo mesmo justamente após a turnê de divulgação de Born In America.
Mas finalmente quando decido a forma de como começar a resenha, percebo que já cheguei ao final da mesma tendo dito praticamente tudo que queria e, como fã incontestável de Reale e seu legado, carregado no enaltecimento do trabalho em questão. Em outro momento, em outra circunstância, ou quem sabe até outra vida, começaria esse texto destacando a capa do disco, mais um show de bizarrice envolvendo o filhote de foca mascote da banda, dessa vez duplicado com corpo de lutador de sumô e portando um machado tendo a bandeira dos Estados Unidos da América ao centro. Horrível, ridícula, bizarra, hilária, mas de forma alguma obstáculo para se conhecer mais um fantástico trabalho da história do Rock/Metal, afinal de contas, se não é certo julgar um livro pela capa como diz o ditado, pior ainda é julgar um disco pelo mesmo motivo.
Born In America RIOT – não está no topo junto aos melhores discos do Riot, mas ainda assim é, para mim, um de seus grandes clássicos.
Tracklist
01. Born in America
02. You Burn in Me
03. Wings of Fire
04. Running from the Law
05. Devil Woman (Cliff Richard cover)
06. Vigilante Killer
07. Heavy Metal Machine
08. Where Soldiers Rule
09. Gunfighter
10. Promised Land
Mais Riot / Riot V no Sonorizando:
Thundersteel (1988)
Unleashed The Fire (2014)
Video de Born In America
Comentários