252. WITCHCRAFT - NUCLEUS
Depois do magnífico trabalho apresentado em Legend (2012), a expectativa em cima do que o Witchcraft (Suécia) entregaria a seus fãs ao anunciar a gravação de um novo álbum em 2015 chegou a estratosfera. Legend, que foi o primeiro disco gravado em parceria com um grande selo musical, o Nuclear Blast, apresentava até o momento, o grupo em seu auge criativo e de energia, com Pelander destruindo com sua maravilhosa voz e suas intensas performances. Mas entre esse e o novo disco, intitulado Nucleus, uma mudança gigantesca ocorreu na formação da banda, ficando apenas o vocalista. Para gravar o álbum foram chamados o baixista T. Anger e o baterista Rage Widerberg.
Felizmente a força criativa do Witchcraft encontra-se mesmo em Magnus Pelander, e, apesar de Nucleus não conseguir se apresentar de forma direta melhor que seu antecessor, parece ter muito mais a entregar aos ouvintes a longo prazo do que seu antecessor. Se Legend era direto e preciso em suas composições, com músicas de fácil aceitação e empolgação instantânea, esse novo trabalho aparenta ser muito mais complexo e de lenta assimilação, onde cada audição do mesmo parece apresentar uma camada diferente de qualidade quando explorada, e quanto mais chegamos próximos a seu “núcleo”, mais o apreciamos.
Se seu antecessor era muito mais focado em uma mistura entre Stoner, hard e o rock psicodélico ocultista da década de 1970, trazendo uma atmosfera muito mais amena e “para cima”, Nucleus, que não foge dessas características, vai além, apresentando novamente (como fazia em seus primeiros trabalhos) fortes passagens mais sombrias e calcadas no Doom, que acabam direcionando o grupo para caminhos mais próximos ao Heavy Metal como a faixa de abertura do disco, Malstroem, já mostra de cara em seus fantásticos oito minutos. Seguem ainda essa linha e merecem maior destaque a também “sabbathiana” An Exorcism Of Doubts com diversas variações no instrumental, riffs que parecem ter sido compostos pelo próprio Tony Iommi e o recorrente show de Pelander na interpretação vocal; a excelente faixa título; e as pesadíssimas To Transcend Bitterness e Helpless. Já Theory Of Consequence e The Outcast se aproximam bastante do disco de 2012 fazendo a ponte entre ambos.
Para a alegria dos fãs do Witchcraft, Nucleus é mais um capítulo de excelência em sua irretocável discografia. Certamente estará presente e em destaque na minha lista de melhores lançamentos de 2016.
Felizmente a força criativa do Witchcraft encontra-se mesmo em Magnus Pelander, e, apesar de Nucleus não conseguir se apresentar de forma direta melhor que seu antecessor, parece ter muito mais a entregar aos ouvintes a longo prazo do que seu antecessor. Se Legend era direto e preciso em suas composições, com músicas de fácil aceitação e empolgação instantânea, esse novo trabalho aparenta ser muito mais complexo e de lenta assimilação, onde cada audição do mesmo parece apresentar uma camada diferente de qualidade quando explorada, e quanto mais chegamos próximos a seu “núcleo”, mais o apreciamos.
Se seu antecessor era muito mais focado em uma mistura entre Stoner, hard e o rock psicodélico ocultista da década de 1970, trazendo uma atmosfera muito mais amena e “para cima”, Nucleus, que não foge dessas características, vai além, apresentando novamente (como fazia em seus primeiros trabalhos) fortes passagens mais sombrias e calcadas no Doom, que acabam direcionando o grupo para caminhos mais próximos ao Heavy Metal como a faixa de abertura do disco, Malstroem, já mostra de cara em seus fantásticos oito minutos. Seguem ainda essa linha e merecem maior destaque a também “sabbathiana” An Exorcism Of Doubts com diversas variações no instrumental, riffs que parecem ter sido compostos pelo próprio Tony Iommi e o recorrente show de Pelander na interpretação vocal; a excelente faixa título; e as pesadíssimas To Transcend Bitterness e Helpless. Já Theory Of Consequence e The Outcast se aproximam bastante do disco de 2012 fazendo a ponte entre ambos.
Para a alegria dos fãs do Witchcraft, Nucleus é mais um capítulo de excelência em sua irretocável discografia. Certamente estará presente e em destaque na minha lista de melhores lançamentos de 2016.
Tracklist
01. Malstroem
02. Theory Of Consequence
03. The Outcast
04. Nucleus
05. An Exorcism Of Doubts
06. The Obsessed
07. To Transcend Bitterness
08. Helpless
09. Breakdown
10. Chasing Rainbows (Bonus)
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