259. BRUCE DICKINSON – BALLS TO PICASSO
Antes de gravar os álbuns de sua carreira solo que seriam venerados por seus fãs e o impulsionariam com força total de volta aos microfones do Iron Maiden, Bruce Dickinson gravou outros três que traziam fortes elementos que afastavam sua carreira solo do que era produzido pela “donzela”. O experimentalismo de Bruce dentro das composições de seus álbuns, e que não era permitido no Iron, mostrava um relativo cansaço em relação ao Metal (que atingiu seu ápice no disco posterior) e apontava uma busca por alguns elementos musicais encontrados paralelamente ao estilo como o classic rock e hard rock, a outros que se distanciavam e até divergiam do estilo que o consagrou, como o grunge, música alternativa e até um pouco de industrial.
Dentro dessa fase da carreira de Bruce, temos Balls To Picasso, de 1994, como o meio do caminho. Um álbum que possui muitos elementos do hard rock, como seu antecessor, mas ainda com uma forte veia dentro do Heavy Metal. Para gravar o disco, depois de algumas tentativas frustradas com músicos contratados, Bruce decidiu trazer para o estúdio uma banda completa e em atividade chamada Tribe Of Gipsies. Essa banda era formada pelos músicos Eddie Casillas (baixo), David Ingraham (bateria), Doug Van Booven (percussão) e liderada pelo guitarrista Roy Z. Músico que merece um maior destaque, Já que além de apresentar aqui um grande trabalho nas seis cordas com ótimos riffs e solos, participou efetivamente na composição do disco, e deu início a uma parceria com Bruce que, em minha opinião, é uma das principais responsáveis pelo sucesso absoluto da segunda metade da carreira solo do vocalista.
O disco em si, apesar de oscilar em termos qualitativos traz ótimos momentos, como nas pesadas Cyclops (climática, com ótimas variações e um excelente refrão, em seus mais de sete minutos), Hell No, e Gods Of War (minha preferida, com sua batida meio tribal e espetacular refrão); a momentos mais calmos e emotivos, como na belíssima Change Of Heart e em Tears Of The Dragon, que apesar de não ser a melhor, provavelmente é a maior música da carreira solo de Bruce Dickinson, sendo tocada insistentemente, e por muito tempo, em rádios e tvs.
Balls To Picasso não é um divisor de águas, nem muito menos um trabalho a ser desprezado. É um bom disco de Rock/Metal e merece atenção. O álbum foi lançado no Brasil em edição simples, com faixa bônus. Existe uma versão especial do cd, com dois discos, contando com várias faixas que foram gravadas antes da união de Dickinson com a Tribe Of Gipieus e que foram deixadas de lado na época, algumas delas, como “No Way Out...To Be Continued” já fazem valer a garimpada e aquisição dessa edição.
Dentro dessa fase da carreira de Bruce, temos Balls To Picasso, de 1994, como o meio do caminho. Um álbum que possui muitos elementos do hard rock, como seu antecessor, mas ainda com uma forte veia dentro do Heavy Metal. Para gravar o disco, depois de algumas tentativas frustradas com músicos contratados, Bruce decidiu trazer para o estúdio uma banda completa e em atividade chamada Tribe Of Gipsies. Essa banda era formada pelos músicos Eddie Casillas (baixo), David Ingraham (bateria), Doug Van Booven (percussão) e liderada pelo guitarrista Roy Z. Músico que merece um maior destaque, Já que além de apresentar aqui um grande trabalho nas seis cordas com ótimos riffs e solos, participou efetivamente na composição do disco, e deu início a uma parceria com Bruce que, em minha opinião, é uma das principais responsáveis pelo sucesso absoluto da segunda metade da carreira solo do vocalista.
O disco em si, apesar de oscilar em termos qualitativos traz ótimos momentos, como nas pesadas Cyclops (climática, com ótimas variações e um excelente refrão, em seus mais de sete minutos), Hell No, e Gods Of War (minha preferida, com sua batida meio tribal e espetacular refrão); a momentos mais calmos e emotivos, como na belíssima Change Of Heart e em Tears Of The Dragon, que apesar de não ser a melhor, provavelmente é a maior música da carreira solo de Bruce Dickinson, sendo tocada insistentemente, e por muito tempo, em rádios e tvs.
Balls To Picasso não é um divisor de águas, nem muito menos um trabalho a ser desprezado. É um bom disco de Rock/Metal e merece atenção. O álbum foi lançado no Brasil em edição simples, com faixa bônus. Existe uma versão especial do cd, com dois discos, contando com várias faixas que foram gravadas antes da união de Dickinson com a Tribe Of Gipieus e que foram deixadas de lado na época, algumas delas, como “No Way Out...To Be Continued” já fazem valer a garimpada e aquisição dessa edição.
Tracklist
01. Cyclops
02. Hell No
03. Gods of War
04. 1000 Points Of Light
05. Laughing In The Hiding Bush
06. Change Of Heart
07. Shoot All The Clowns
08. Fire
09. Sacred Cowboys
10. Tears Of The Dragon
11. All In Your Mind (bonus track – versão simples)
Letras traduzidas no Whiplash
Mais Bruce Dickinson (SOLO) no Sonorizando:
Accident Of Birth (1997)
Video de Tears Of The Dragon
Vídeo de Shoot All The Clowns
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