266. DORO – WARRIOR SOUL
Dorothee Pesch, ou Doro Pesch (como ficou conhecida mundialmente no cenário Heavy Metal essa jovem senhora alemã), é um verdadeiro baluarte da música pesada dos anos 1980. Além de sua grande beleza física e sua sensacional voz, Doro fincou seu nome no sagrado livro do estilo ao ser uma das primeiras mulheres (Kate do Acid e Leather Leone do Chastain são outras das pioneiras) a se impor, e com muitas glórias, nesse universo que naquela época era quase que exclusivamente ocupado (dominado) por homens.
“Frontwoman” da clássica banda alemã Warlock em seus quatro discos, Doro deu continuidade a esse legado em uma carreira solo que manteve as principais características de seu antigo grupo. A vocalista pretendia inclusive continuar gravando álbuns pelo Warlock, mas por questões jurídicas foi obrigada a abandonar o nome em questão e transformar o seu próprio em uma marca.
Warrior Soul, lançado em 2006, portanto há dez anos, é o décimo trabalho de estúdio dessa longeva e vitoriosa carreira e mostra claramente como a senhora Dorothee pode ainda ser relevante para o Heavy Metal ou para o Hard Rock. O álbum apresenta de início uma sequência arrasadora com as músicas You’re My Family, Haunted Heart, Strangers Yesterday e Thunderspell, apresentando o bom e característico Hard n” Heavy Épico com refrões fantásticos que cobriram a maior parte da carreira da “Rainha do Metal”. Na sequência, Doro apresenta a bela balada épica (termo indissociável ao trabalho da alemã) Warrior Soul dando início com ela a única coisa que me incomoda na carreira da vocalista. Contando com a faixa título, são exatamente quatro o número de baladas presentes no disco. Esse excesso, a meu ver, quebra o ritmo do álbum e até prejudica algumas delas que são realmente boas como a ótima Above The Ashes. Dentro dessa metade “mela cueca metálica” do disco, ainda se sobressaem a cadenciada Creep Into My Brain, a ótima e, extremamente vibrante, My Majesty e a surpreendente pegada punk de Ungebrochen.
Warrior Soul está longe de ser o melhor trabalho da carreira de Doro, e peca pelo excesso desses momentos que considero anticlímax, mas entendo que esse é o perfil da carreira da alemã, e que é exatamente isso que grande parte de seu público hoje deseja. Portanto, enquanto ela continuar alternando esses momentos dentro de seus discos, me manterei satisfeito e com esperanças crescentes de que um dia o Warlock volta.
Long Live To The Queen!
“Frontwoman” da clássica banda alemã Warlock em seus quatro discos, Doro deu continuidade a esse legado em uma carreira solo que manteve as principais características de seu antigo grupo. A vocalista pretendia inclusive continuar gravando álbuns pelo Warlock, mas por questões jurídicas foi obrigada a abandonar o nome em questão e transformar o seu próprio em uma marca.
Warrior Soul, lançado em 2006, portanto há dez anos, é o décimo trabalho de estúdio dessa longeva e vitoriosa carreira e mostra claramente como a senhora Dorothee pode ainda ser relevante para o Heavy Metal ou para o Hard Rock. O álbum apresenta de início uma sequência arrasadora com as músicas You’re My Family, Haunted Heart, Strangers Yesterday e Thunderspell, apresentando o bom e característico Hard n” Heavy Épico com refrões fantásticos que cobriram a maior parte da carreira da “Rainha do Metal”. Na sequência, Doro apresenta a bela balada épica (termo indissociável ao trabalho da alemã) Warrior Soul dando início com ela a única coisa que me incomoda na carreira da vocalista. Contando com a faixa título, são exatamente quatro o número de baladas presentes no disco. Esse excesso, a meu ver, quebra o ritmo do álbum e até prejudica algumas delas que são realmente boas como a ótima Above The Ashes. Dentro dessa metade “mela cueca metálica” do disco, ainda se sobressaem a cadenciada Creep Into My Brain, a ótima e, extremamente vibrante, My Majesty e a surpreendente pegada punk de Ungebrochen.
Warrior Soul está longe de ser o melhor trabalho da carreira de Doro, e peca pelo excesso desses momentos que considero anticlímax, mas entendo que esse é o perfil da carreira da alemã, e que é exatamente isso que grande parte de seu público hoje deseja. Portanto, enquanto ela continuar alternando esses momentos dentro de seus discos, me manterei satisfeito e com esperanças crescentes de que um dia o Warlock volta.
Long Live To The Queen!
Tracklist
01. You’re My Family
02. Haunted Heart
03. Strangers Yesterday
04. Thunderspell
05. Warrior Soul
06. Heaven I See
07. Creep Into My Brain
08. Above The Ashes
09. My Majesty
10. In Liebe Und Freundschaft
11. Ungebrochen
12. Shine On
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