407. GAMMA RAY - POWERPLANT
Paralelo a movimentos musicais alternativos dentro do Rock que afetaram drasticamente o Heavy Metal e suas derivações durante os anos 1990, levando inclusive várias bandas clássicas a flertar com a música Grunge, industrial etc em busca de mais espaço na midia e na atenção desses públicos (a grande maioria delas fracassando), o Power Metal, principalmente europeu seguia firme, chegando a sua apoteose na segunda metade daquela década e mantendo ainda em evidência, mesmo que de forma mais limitada, uma sonoridade ainda ligada ao Heavy Metal Tradicional, distante da música extrema, que também esteve muito forte nesse período.
Dentre as bandas que deram destaque ao Power/Heavy Metal Melódico, como também era chamado o estilo, o Gamma Ray sempre esteve muito próximo ao topo, iniciando seu melhor momento quando Kai Hansen, além de guitarrista e principal compositor, decidiu assumir os vocais do grupo em vez de colocar um substituto para Ralf Scheppers. A mudança se concretizou justamente com a gravação do atemporal Land Of The Free em 1995, iniciano ali a melhor fase dos alemães que, dois anos depois, consolidavam o que podemos chamar de sua formação clássica com as entradas do guitarrista Henjo Richter e do baterista Dan Zimmermann, além da continuidade do veterano Dirk Schlächter, que também em 1997 mudava em definitivo sua função, deixando a guitarrista para Henjo e se tornando exclusivamente baixista.
Nesse contexto de crescimento criativo e técnico, o Gamma Ray lançava em 1999 Powerplant, seu sexto álbum de estúdio e o segundo com essa fabulosa formação. O álbum é definitivamente icônico para o Gamma Ray, desde a capa, desenhada pelo lendário Derek Riggs em sua fase "computação gráfica", ao entrosamento do grupo que crescia de forma absurda, às onze grandes composições cheias de auto referências (como o próprio Gamma Ray e, principalmente, o primeiro álbum do Helloween) e repletas de homenagens aos grandes nomes do Metal que inspiram primordialmente a existência do grupo, como Judas Priest e Manowar deram origem a maravilhas como Anywhere In The Galaxy, Razorblade Sigh, Send Me A Sign, Strangers In The Night, Short As Hell e Armageddon. Em Powerplant, até a inusitada (e ótima) cover para It's A sin, (Pet Shop Boys) funciona.
Nesse ano de 2019, em 24 de março para ser mais preciso, o disco completou vinte anos de seu lançamento, mostrando um invejável vigor e a perspectiva de muita longevidade para o trabalho da banda, mesmo com o declínio do estilo (Power Metal) ocorrido já há mais de dez anos. O Gamma Ray e kai Hansen continuam lançando ótimos discos até hoje, apesar de aquém dos gravados nesse período. Minha edição de Powerplant é argentina, licenciada da alemã Noise Records pela NEMS enterprises sob apoio da Rock
Tracklist
Dentre as bandas que deram destaque ao Power/Heavy Metal Melódico, como também era chamado o estilo, o Gamma Ray sempre esteve muito próximo ao topo, iniciando seu melhor momento quando Kai Hansen, além de guitarrista e principal compositor, decidiu assumir os vocais do grupo em vez de colocar um substituto para Ralf Scheppers. A mudança se concretizou justamente com a gravação do atemporal Land Of The Free em 1995, iniciano ali a melhor fase dos alemães que, dois anos depois, consolidavam o que podemos chamar de sua formação clássica com as entradas do guitarrista Henjo Richter e do baterista Dan Zimmermann, além da continuidade do veterano Dirk Schlächter, que também em 1997 mudava em definitivo sua função, deixando a guitarrista para Henjo e se tornando exclusivamente baixista.
Nesse contexto de crescimento criativo e técnico, o Gamma Ray lançava em 1999 Powerplant, seu sexto álbum de estúdio e o segundo com essa fabulosa formação. O álbum é definitivamente icônico para o Gamma Ray, desde a capa, desenhada pelo lendário Derek Riggs em sua fase "computação gráfica", ao entrosamento do grupo que crescia de forma absurda, às onze grandes composições cheias de auto referências (como o próprio Gamma Ray e, principalmente, o primeiro álbum do Helloween) e repletas de homenagens aos grandes nomes do Metal que inspiram primordialmente a existência do grupo, como Judas Priest e Manowar deram origem a maravilhas como Anywhere In The Galaxy, Razorblade Sigh, Send Me A Sign, Strangers In The Night, Short As Hell e Armageddon. Em Powerplant, até a inusitada (e ótima) cover para It's A sin, (Pet Shop Boys) funciona.
Nesse ano de 2019, em 24 de março para ser mais preciso, o disco completou vinte anos de seu lançamento, mostrando um invejável vigor e a perspectiva de muita longevidade para o trabalho da banda, mesmo com o declínio do estilo (Power Metal) ocorrido já há mais de dez anos. O Gamma Ray e kai Hansen continuam lançando ótimos discos até hoje, apesar de aquém dos gravados nesse período. Minha edição de Powerplant é argentina, licenciada da alemã Noise Records pela NEMS enterprises sob apoio da Rock
Tracklist
01. Anywhere In The Galaxy
02. Razorblade Sigh
03. Send Me A Sign
04. Strangers In The Night
05. Gardens Of The Sinner
06. Short As Hell
07. It's A Sin (Pet Shop Boys Cover)
08. Heavy Metal Universe
09. Wings Of Destiny
10. Hand of Fate
11. Armageddon
Mais Gamma Ray no Sonorizando:
Heading For Tomorrow (1990)
Sigh No More (1991)
Land Of The Free (1995)
Empire Of The Undead (2014)
Lust For Life (2015)
Mais Gamma Ray no Sonorizando:
Heading For Tomorrow (1990)
Sigh No More (1991)
Land Of The Free (1995)
Empire Of The Undead (2014)
Lust For Life (2015)
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