410. LEGION OF THE DAMNED - SLAVES OF THE SHADOW REALM
Uma das maiores lembranças que tenho do Festival Metal Open Air, ocorrido no ano de 2012 em São Luis - MA, foi o show da, para mim, desconhecida banda de Thrash Metal holandesa Legion Of The Damned no segundo dia (catastrófico) do "Evento". A surpresa de ver que apenas uma banda internacional marcada para aquele dia manteve seu compromisso com o público (algo que nem a produção obviamente fez) tornou o momento ainda mais diferenciado, mesmo se deixarmos de lado que, sem sombra de dúvidas, o Legion fez o show mais insano e visceral do evento, enquanto o que sobrava da estrutura era desmontada sem piedade pelos fornecedores não pagos e a ausência praticamente total de segurança começava a gerar aquela incômoda pulga atrás das orelhas de quem insistiu em ir ao local mesmo com todos os anúncios e notícias do fim do festival.
Sete anos depois, o mesmo Legion Of The Damned volta a minha área de interesse com o lançamento de seu sétimo álbum de estúdio, o sensacional Slaves Of The Shadow Realm (2019). A banda, formada em 2005 conta hoje com o baterista Erik Fleuren, o vocalista Maurice Swinkels, o baixista Harold Gielen e o guitarrista Twan van Geel, único que não estava no show em São Luis. O álbum, fantástico desde a maravilhosa capa desenhada pelo húngaro Gyula Havancsak (Grave Digger, Brainstorm, Tyr), tem obviamente no som sua mais devastadora qualidade. A sonoridade do Legion Of The Damned, que me lembra bastante as bandas teutônicas do estilo, continua uma verdadeira avalanche sonora intercalada de sensacionais momentos mais cadenciados, com construções de riffs, bases cavalgadas e solos literalmente insanos, acompanhados por uma grande cozinha que alicerçam a perfeição o caos musical do trio e, juntos dão o perfeito suporte ao diabólico Maurice, dono de uma das melhores vozes do estilo na atualidade. Excelentes faixas como Nocturnal Commando, Charnel Confession, Slaves Of The Southern Cross, que inclusive possui videoclipe e Shadow Realm Of The Demonic Mind, são apenas uma pequena mostra do altíssimo nível desse álbum.
Para alegria dos "Thrashers" brasileiros, Slaves Of The Shadow Realm, recebeu edição nacional através do selo Urubuz Records em lançamento quase simultâneo com o internacional feito pela austríaca Napalm Records. A Urubuz manteve a qualidade e o belo padrão de seus últimos ítens, contendo encarte com letras em impressão de alta qualidade, um belo slipcase protegendo a embalagem em acrílico e um super poster com a ilustração de Havancsak.
O M.O.A., por mais traumático que tenha sido, proporcionou muitas resenhas, algumas delas até positivas. De um lado a total revolta pela ausência de seguranças e do sumiço dos representantes da organização; as bandas que cancelaram suas apresentações, inclusive as que já estavam na cidade; as péssimas condições de estrutura aos companheiros que acamparam no local, alocados em espaços mal improvisados nos estábulos do parque. Do outro, encontrar diversos amigos e conhecer vários outros, de todo o país, onde conseguimos tirar leite de pedra para encontrar formas de nos divertir no meio de todo aquele caos. Um dos motivos certamente foi a memorável apresentação realizada pelo Legion Of The Damned.
Sete anos depois, o mesmo Legion Of The Damned volta a minha área de interesse com o lançamento de seu sétimo álbum de estúdio, o sensacional Slaves Of The Shadow Realm (2019). A banda, formada em 2005 conta hoje com o baterista Erik Fleuren, o vocalista Maurice Swinkels, o baixista Harold Gielen e o guitarrista Twan van Geel, único que não estava no show em São Luis. O álbum, fantástico desde a maravilhosa capa desenhada pelo húngaro Gyula Havancsak (Grave Digger, Brainstorm, Tyr), tem obviamente no som sua mais devastadora qualidade. A sonoridade do Legion Of The Damned, que me lembra bastante as bandas teutônicas do estilo, continua uma verdadeira avalanche sonora intercalada de sensacionais momentos mais cadenciados, com construções de riffs, bases cavalgadas e solos literalmente insanos, acompanhados por uma grande cozinha que alicerçam a perfeição o caos musical do trio e, juntos dão o perfeito suporte ao diabólico Maurice, dono de uma das melhores vozes do estilo na atualidade. Excelentes faixas como Nocturnal Commando, Charnel Confession, Slaves Of The Southern Cross, que inclusive possui videoclipe e Shadow Realm Of The Demonic Mind, são apenas uma pequena mostra do altíssimo nível desse álbum.
Para alegria dos "Thrashers" brasileiros, Slaves Of The Shadow Realm, recebeu edição nacional através do selo Urubuz Records em lançamento quase simultâneo com o internacional feito pela austríaca Napalm Records. A Urubuz manteve a qualidade e o belo padrão de seus últimos ítens, contendo encarte com letras em impressão de alta qualidade, um belo slipcase protegendo a embalagem em acrílico e um super poster com a ilustração de Havancsak.
O M.O.A., por mais traumático que tenha sido, proporcionou muitas resenhas, algumas delas até positivas. De um lado a total revolta pela ausência de seguranças e do sumiço dos representantes da organização; as bandas que cancelaram suas apresentações, inclusive as que já estavam na cidade; as péssimas condições de estrutura aos companheiros que acamparam no local, alocados em espaços mal improvisados nos estábulos do parque. Do outro, encontrar diversos amigos e conhecer vários outros, de todo o país, onde conseguimos tirar leite de pedra para encontrar formas de nos divertir no meio de todo aquele caos. Um dos motivos certamente foi a memorável apresentação realizada pelo Legion Of The Damned.
Tracklist
01. The Widow's Breed
02. Nocturnal Commando
03. Charnel Confession
04. Slaves Of The Southern Cross
05. Warhounds Of Hades
06. Black Banners In Flames
07. Shadow Realm Of The Demonic Mind
08. Palace Of Sin
09. Dark Coronation / Outro
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