436. BURNING WITCHES - HEXENHAMMER

Berço de importantes bandas de Rock e Metal como Krokus, Gotthard, Celtic Frost, Coroner e  Poltergeist, a bela Suíça volta a nos entregar uma grande e promissora novidade dentro do Heavy Metal. Em 2015, na cidade de Brugg, Jeanine Grob (baixo), Lala Frischknecht (bateria), Romana Kalkuhl (guitarra) e Seraina Telli (vocal), se reuniam com os objetivos de montar uma banda de Heavy/Power metal exclusivamente feminina como forma clara de emponderamento dentro do meio (não a toa o nome "Queimando Bruxas" e letras seguindo essa temática, como o título do disco invocando o  Malleus Maleficarum, mais conhecido como Martelo das Bruxas/Feiticeiras ) e, para criar algo que, de certa forma, homenageasse grandes nomes do Heavy Metal que tem mulheres a frente, como Doro Pesch (Warlock e carreira solo) e Chastain, inserindo-as imediatamente dentro da gigante nova onda global do Heavy Metal tradicional, chamdada  N.W.O.T.H.M.  
Hexenhammer, lançado em 2018, é o segundo disco lançado pela Burning Witches, que para esse trabalho contou com a entrada da guitarrista Sonia Nusselder em substituição a Alea Wyss que gravou o disco de estreia. O álbum, representa o melhor momento da banda, e foi lançado  por um dos maiores selos de música pesada do mundo, a Nuclear Blast. Os ganhos foram inúmeros, e entre os maiores tem o óbvio crescimento em sua divulgação mundial (que levou inclusive a chegada da música da banda ao Brasil através de mídias físicas), e a produção do disco (que contou com a presença de Schmier, do Destruction) bastante superior ao debbut, o que ajudou imediatamente na mudança de patamar do grupo. 
Posso facilmente apontar vários destaques dentro de Hexenhammer, frutos do ótimo trabalho de composição feito pela dupla Seraina/Romana (que também são meus destaques nas performances, principalmente a vocalista) que não se limitam na construção das músicas e transitam por caminhos que vão além das homenagens às bandas já citadas em outro momento do texto, alternando momentos super épicos e cadenciados a outros, em menores proporções, mais fortes e velozes que se aproximam dos aparentemente inevitáveis Judas Priest e Iron Maiden. Em alguns momentos um pouco mais agressivos chegam a resvalar, mesmo que muito levemente, no Speed Metal de origem teutônica. Atenção então para faixas como Executed, Lords Of War, a faixa título e nas minhas preferidas do disco, as espetaculares Maiden Of SteelDead Ender.
O álbum foi lançado no Brasil pela Shinigami Records, contendo duas faixa bônus e em uma tiragem limitada a apenas 300 cópias. O selo brasileiro, recentemente, anunciou que também lançará o primeiro CD das bruxas suíças por aqui, provavelmente em sua versão relançada agora no início de 2019 pela Nuclear Blast, contendo um EP ao vivo gravado em 2018 como bônus.

Tracklist
01. The Witch Circle
02. Executed
03. Lords Of War
04. Open Your Mind
05. Don't Cry My Tears
06. Maiden Of Steel
07. Dungeon Of Infamy (instrumental)
08. Dead Ender
09. Hexenhammer
10. Possession
11. Man-eater
12. Holy Diver (Dio cover)
13. Self Sacrifice
14. Don‘t Cry My Tears (Acoustic)
Official Lyric Video - Executed

Official Video - Hexenhammer

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