442. STRATOVARIUS - DESTINY (REMASTERED)
Se a década de 1990 foi ingrata para o Heavy Tradicional e alguns outros subgêneros do estilo, ela foi extremamente positiva para outros tantos como, por exemplo, o Power Metal (Melódico), principalmente o de origem europeia que apresentou ao mundo uma quantidade gigantesca de bandas do estilo, entre elas o Rhapsody, Edguy, Freedom Call, Gamma Ray e Helloween (em uma fase completamente diferente tendo a frente o vocalista Andi Deris). Mas dentre todas essas, certamente nenhuma representou esse momento de forma tão poderosa quanto a finlandesa Stratovarius, liderada pelo guitarrista Timo Tolkki e com uma longeva iniciada no "longínquo" ano de 1985.
Apesar de gravar bons álbuns em sua primeira fase, quando Tolkki além de guitarrista, era o responsáveis pelos vocais de sua banda, foi apenas em 1994, com a entrada do vocalista Timo Kotipelto e a gravação do disco Fourth Dimension, no ano seguinte, que sua banda começou definitivamente a mudar seu status de importância no velho continente. Esse álbum, deu início a uma sequência absolutamente primorosa de lançamentos seguidos, e gravados ano a ano, sem intervalos, que chegou a seu apogeu com a consolidação da formação contendo os já citados guitarrista e vocalista, o baixista Jari Kainulainen, o tecladista Jens Johansson e o lendário baterista Jörg Michael (Avenger, Running Wild, Mekong Delta, Saxon, Grave Digger), que gravaram a irretocável trilogia formada por: Episode (1996), Visions (1997) e Destiny (1998).
O último dessa quadrilogia, Destiny, é o oitavo álbum de estúdio gravado pelos finlandeses e, apesar de não ser o melhor deles é para mim o último álbum que pode receber o status de "irretocável" dentro da discografia do Stratovarius, pelo menos levando em conta esse explosivo período excepcionalmente criativo de seu líder e principal compositor, Timo Tolkki. Iniciado com a espetacular faixa título, que surpreende o ouvinte por quebrar a estrutura de posicionamento das faixas apresentada nos últimos álbuns, onde a maior faixa se apresentava ao final da obra como aconteceu, por exemplo, com a faixa título de Visions. A estrutura épica, repleta de ótimas variações, grandes corais, duelos de guitarras e teclados e a absurda voz de Kotipelto dão o tom de todo o trabalho, que continua brilhantemente em uma escalada e alternância de momentos mais melancólicos e outros de palpável energia positiva, bem semelhante ao que a banda apresentava em Episode.
Temos em sequência, então, faixas que se tornaram icônicas para os fãs (frisando bem a palavra grifada, já que existem bastante divergências em relação às qualidades do estilo, e a maioria delas tem meu respeito) que justificam abertamente a qualidade do disco como S.O.S., No Turning Back, Rebel, Playing With Fire e a fantástica balada Years Go By. O Stratovarius encerrava então seu melhor ciclo, mas ainda mantinha força para gravar boas músicas posteriormente.
Tenho agora em minha coleção duas edições de Destiny. A primeira e mais antiga é a nacional feita pela parceria entre a NEMS enterprises da Argentina e Rock Brigade Records (que além dos discos do Stratovarius proporcionaram lançamentos de vários outros títulos de bandas do estilo surgidas na época). A segunda, adquirida recentemente, é o belo relançamento em CD duplo feito pela earMUSIC, tendo no disco 1 a remasterização feita em 2016 acompanhada de três faixas bônus, e no disco 2 um ótimo show gravado em outubro de 1999, na Finlândia, em turnê do próprio disco. Além do conteúdo sonoro, essa versão conta ainda com um ótimo encarte apresentando as letras das músicas e vários comentários sobre a banda, o álbum em si e as faixas apresentadas no show do disco bônus. Essa edição também recebeu uma versão no Brasil via Shinigami Records.
Apesar de gravar bons álbuns em sua primeira fase, quando Tolkki além de guitarrista, era o responsáveis pelos vocais de sua banda, foi apenas em 1994, com a entrada do vocalista Timo Kotipelto e a gravação do disco Fourth Dimension, no ano seguinte, que sua banda começou definitivamente a mudar seu status de importância no velho continente. Esse álbum, deu início a uma sequência absolutamente primorosa de lançamentos seguidos, e gravados ano a ano, sem intervalos, que chegou a seu apogeu com a consolidação da formação contendo os já citados guitarrista e vocalista, o baixista Jari Kainulainen, o tecladista Jens Johansson e o lendário baterista Jörg Michael (Avenger, Running Wild, Mekong Delta, Saxon, Grave Digger), que gravaram a irretocável trilogia formada por: Episode (1996), Visions (1997) e Destiny (1998).
O último dessa quadrilogia, Destiny, é o oitavo álbum de estúdio gravado pelos finlandeses e, apesar de não ser o melhor deles é para mim o último álbum que pode receber o status de "irretocável" dentro da discografia do Stratovarius, pelo menos levando em conta esse explosivo período excepcionalmente criativo de seu líder e principal compositor, Timo Tolkki. Iniciado com a espetacular faixa título, que surpreende o ouvinte por quebrar a estrutura de posicionamento das faixas apresentada nos últimos álbuns, onde a maior faixa se apresentava ao final da obra como aconteceu, por exemplo, com a faixa título de Visions. A estrutura épica, repleta de ótimas variações, grandes corais, duelos de guitarras e teclados e a absurda voz de Kotipelto dão o tom de todo o trabalho, que continua brilhantemente em uma escalada e alternância de momentos mais melancólicos e outros de palpável energia positiva, bem semelhante ao que a banda apresentava em Episode.
Temos em sequência, então, faixas que se tornaram icônicas para os fãs (frisando bem a palavra grifada, já que existem bastante divergências em relação às qualidades do estilo, e a maioria delas tem meu respeito) que justificam abertamente a qualidade do disco como S.O.S., No Turning Back, Rebel, Playing With Fire e a fantástica balada Years Go By. O Stratovarius encerrava então seu melhor ciclo, mas ainda mantinha força para gravar boas músicas posteriormente.
Tenho agora em minha coleção duas edições de Destiny. A primeira e mais antiga é a nacional feita pela parceria entre a NEMS enterprises da Argentina e Rock Brigade Records (que além dos discos do Stratovarius proporcionaram lançamentos de vários outros títulos de bandas do estilo surgidas na época). A segunda, adquirida recentemente, é o belo relançamento em CD duplo feito pela earMUSIC, tendo no disco 1 a remasterização feita em 2016 acompanhada de três faixas bônus, e no disco 2 um ótimo show gravado em outubro de 1999, na Finlândia, em turnê do próprio disco. Além do conteúdo sonoro, essa versão conta ainda com um ótimo encarte apresentando as letras das músicas e vários comentários sobre a banda, o álbum em si e as faixas apresentadas no show do disco bônus. Essa edição também recebeu uma versão no Brasil via Shinigami Records.
Tracklist
Disc 1
01. Destiny
02. S.O.S.
03. No Turning Back
04. 4000 Rainy Nights
05. Rebel
06. Years Go By
07. Playing With Fire
08. Venus In The Morning
09. Anthem Of The World
Bonus Tracks
10. Cold Winter Nights
11. Dream with Me
12. Blackout (Scorpions cover)
Disc 2
01. Destiny
02. Paradise
03. Speed Of Light
04. S.O.S
05. Anthem Of The World
06. Forever Free
07. Black Diamond
08. The Kiss Of Judas
09. Distant Skies
10. Forever
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