519. VIPER - THEATRE OF FATE
Em 10 de outubro de 1989, o Viper, formado então pelo vocalista/pianista André Matos, os guitarristas Felipe Machado e Yves Passarell e o baixista Pit Passarel (Sérgio Facci foi convidado para gravar a bateria substituindo Cassio Audi), lançava seu segundo trabalho de estúdio, o clássico Theatre Of Fate. Após o sucesso de Soldiers Of Sunrise (1987), a gravadora decidiu por investir realmente na banda chamando um produtor de fora, o o inglês Roy Rowland, além de bancar um dos melhores estúdios da capital paulista para a gravação, Elementos que beneficiaram extremamente a banda e os músicos, que se dedicaram a preparação e composição desse trabalho com muito mais concentração e motivação. O resultado? Um dos melhores e mais importantes discos de Heavy Metal já gravados no Brasil.
As mudanças em relação ao debbut são, em formas mais gerais musicalmente pequenas, mas criativamente intensas. Com a banda muito mais afiada, tocando bem melhor e naquele momento também experiente, as composições (quase todas escritas por Pit Passarel, algumas em parceria com André Mattos) são muito mais complexas e diversificadas, já apresentando os fortes elementos de música erudita que marcaram toda a carreira do vocalista. O som do Viper era uma espécie de Power Metal Melódico Germânico com muitas semelhanças ao Helloween da fase Keepers Of The Seven Keys com acréscimo de muitas passagens clássicas que encaixavam perfeitamente com as propostas da banda e das músicas de Theatre Of Fate. O grupo paulista, definitivamente, ajudou com seu segundo disco a estabelecer os parâmetros e padrões que caracterizaram o Heavy Metal Melódico, estilo que dominou comercialmente o Metal Europeu de meados da década de 1990 à metade da seguinte.
Com uma sequência perfeita de icônicas músicas como To Live Again, A Cry From The Edge, Prelude To Oblivion, a espetacular faixa título e a obra prima Living For The Night, Matos, Machados e os irmãos Passarell elevaram absurdamente o nível do Heavy Metal praticado no Brasil, com composições cheias de variações e extremamente bem escritas, cantadas em inglês já com o intuito de atingir o mercado internacional (a banda fez e faz muito sucesso na Europa e no Japão). Lançado originalmente pela gravadora Eldorado em LP, Theatre Of Fate já foi reeditado várias vezes durante esses trinta anos (inclusive nos Estados Unidos, Alemanha e Japão) nos formatos digitais e analógicos. No Brasil, a versão mais recente saiu pela Wikimetal Music em 2013, por ocasião da reunião da banda para uma turnê comemorativa que culminou com a gravação de um álbum ao vivo e o relançamento de toda sua discografia pelo menos selo, no formato CD apresentando embalagem Paper Sleeve (estilo LP gatefold, ou capa dupla), faixas bônus e sensacionais encartes com letras das músicas e biografia (esse conta com textos de Andre, Pit e Felipe). Internacionalmente, os dois primeiros discos da banda paulista receberam sensacionais versões em 2018, em CDs e LPs coloridos, pelo selo grego No Remorse Records
As mudanças em relação ao debbut são, em formas mais gerais musicalmente pequenas, mas criativamente intensas. Com a banda muito mais afiada, tocando bem melhor e naquele momento também experiente, as composições (quase todas escritas por Pit Passarel, algumas em parceria com André Mattos) são muito mais complexas e diversificadas, já apresentando os fortes elementos de música erudita que marcaram toda a carreira do vocalista. O som do Viper era uma espécie de Power Metal Melódico Germânico com muitas semelhanças ao Helloween da fase Keepers Of The Seven Keys com acréscimo de muitas passagens clássicas que encaixavam perfeitamente com as propostas da banda e das músicas de Theatre Of Fate. O grupo paulista, definitivamente, ajudou com seu segundo disco a estabelecer os parâmetros e padrões que caracterizaram o Heavy Metal Melódico, estilo que dominou comercialmente o Metal Europeu de meados da década de 1990 à metade da seguinte.
Com uma sequência perfeita de icônicas músicas como To Live Again, A Cry From The Edge, Prelude To Oblivion, a espetacular faixa título e a obra prima Living For The Night, Matos, Machados e os irmãos Passarell elevaram absurdamente o nível do Heavy Metal praticado no Brasil, com composições cheias de variações e extremamente bem escritas, cantadas em inglês já com o intuito de atingir o mercado internacional (a banda fez e faz muito sucesso na Europa e no Japão). Lançado originalmente pela gravadora Eldorado em LP, Theatre Of Fate já foi reeditado várias vezes durante esses trinta anos (inclusive nos Estados Unidos, Alemanha e Japão) nos formatos digitais e analógicos. No Brasil, a versão mais recente saiu pela Wikimetal Music em 2013, por ocasião da reunião da banda para uma turnê comemorativa que culminou com a gravação de um álbum ao vivo e o relançamento de toda sua discografia pelo menos selo, no formato CD apresentando embalagem Paper Sleeve (estilo LP gatefold, ou capa dupla), faixas bônus e sensacionais encartes com letras das músicas e biografia (esse conta com textos de Andre, Pit e Felipe). Internacionalmente, os dois primeiros discos da banda paulista receberam sensacionais versões em 2018, em CDs e LPs coloridos, pelo selo grego No Remorse Records
Theatre Of Fate não é apenas um grande e poderoso álbum, é um dos mais importantes capítulos da História do Metal no continente sul americano e um ítem completamente obrigatório em uma boa coleção do estilo.
Tracklist
Tracklist
01. Illusions (instrumental)
02. At Least A Chance
03. To Live Again
04. A Cry From The Edge
05. Living For The Night
06. Prelude To Oblivion
07. Theatre Of Fate
08. Moonlight
09. Prelude To Oblivion ('89 demo)
10. To Live Again ('89 demo)
11. At Least A Chance ('89 demo)
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