602. SMOULDER - TIMES OF OBSCENE EVIL AND WILD DARING
Em 2013, em Toronto, Canadá, os guitarristas C.
Wolf e S. Vincent, o baterista K Hester e a vocalista Sarah Ann, todos fãs de
música pesada e literatura fantástica, uniram-se para a formação de uma nova
banda que resgatasse as principais características dos grandes nomes do Heavy
Metal épico oitentista. Os canadenses, que no início de suas
atividades eram também acompanhados pelo baixista Ryan Donoho (que em 2018 foi
substituído por A. Blake) surfaram lindamente na Nova Onda do Heavy Metal Tradicional,
seguindo o exemplo de alguns conterrâneos que já começavam a expandir suas músicas para além do norte das Américas, como Skull Fist, Cauldron e Striker.
Após o lançamento independente de uma ótima demo contendo três sensacionais faixas, o Smoulder conseguiu contrato com a gravadora italiana Cruz Del Sur Music e lançou no ano passado (2019) seu primeiro full lenght, o maravilhoso Times Of Obscene Evil And Wild Darling. Brilhantemente produzido por Arthur Rizk (Eternal Champion, Sumerlands) que consegue repetir de forma brilhante nessa gravação e nos discos de estreia das outras maravilhosas bandas citadas, todo o ambiente e clima dos discos de Heavy Metal underground dos anos 1980.
Da escolha perfeita sobre a quantidade de composições e a duração do álbum (não estrapolando a "regra" dos anos 1980 de discos com tempo fora da casa dos trinta minutos, inviabilizando a inclusão de músicas menos inspiradas) e da ótima seleção na ordem das músicas, onde na primeira metade, ou Lado A do disco, temos as faixas um pouco mais agressivas e puxadas para o Epic Power Metal, enquanto em sua metade final encontram-se definitivamente as veias abertas do Doom Metal. Para fechar, criativamente o grupo tem como inspirações para suas letras, grandes clássicos da literatura fantástica, muito na linha do trabalho do escritor inglês Michael Moorcock (Elric de Meniboné e sua Saga do Campeão Eterno), mas que abrangem, inclusive, temas mais atuais como as Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin. A capa de Times Of Obscene Evil And Wild Darling, outro grande destaque desse disco, é assinada pelo genial Michael Whelan, mesmo artista responsável por icônicas capas, com as mesmas temáticas, para álbuns do Sacred Rite, e CIRITH UNGOL.
O primeiro álbum do Smoulder é, sem dúvidas, um daqueles que podem entrar na galeria dos melhores gravados dentro da N.W.O.T.H.M.. Excelentes riffs e solos de guitarras com timbres incríveis, misturam-se a uma cozinha pesadíssima, tendo a espetacular voz de Sarah Ann como fio condutor em composições épicas verdadeiramente arrepiantes como Ilian Of Garathorm, Bastard Steel, Voyage Of The Sunchaser e Shadowy Sisterhood. Times Of Obscene Evil And Wild Darling é, sem dúvidas, um dos melhores álbuns lançados em 2019, e o Smoulder, uma das maiores revelações do Heavy Metal nessa segunda década do século XXI.
Obrigatório!
Após o lançamento independente de uma ótima demo contendo três sensacionais faixas, o Smoulder conseguiu contrato com a gravadora italiana Cruz Del Sur Music e lançou no ano passado (2019) seu primeiro full lenght, o maravilhoso Times Of Obscene Evil And Wild Darling. Brilhantemente produzido por Arthur Rizk (Eternal Champion, Sumerlands) que consegue repetir de forma brilhante nessa gravação e nos discos de estreia das outras maravilhosas bandas citadas, todo o ambiente e clima dos discos de Heavy Metal underground dos anos 1980.
Da escolha perfeita sobre a quantidade de composições e a duração do álbum (não estrapolando a "regra" dos anos 1980 de discos com tempo fora da casa dos trinta minutos, inviabilizando a inclusão de músicas menos inspiradas) e da ótima seleção na ordem das músicas, onde na primeira metade, ou Lado A do disco, temos as faixas um pouco mais agressivas e puxadas para o Epic Power Metal, enquanto em sua metade final encontram-se definitivamente as veias abertas do Doom Metal. Para fechar, criativamente o grupo tem como inspirações para suas letras, grandes clássicos da literatura fantástica, muito na linha do trabalho do escritor inglês Michael Moorcock (Elric de Meniboné e sua Saga do Campeão Eterno), mas que abrangem, inclusive, temas mais atuais como as Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin. A capa de Times Of Obscene Evil And Wild Darling, outro grande destaque desse disco, é assinada pelo genial Michael Whelan, mesmo artista responsável por icônicas capas, com as mesmas temáticas, para álbuns do Sacred Rite, e CIRITH UNGOL.
O primeiro álbum do Smoulder é, sem dúvidas, um daqueles que podem entrar na galeria dos melhores gravados dentro da N.W.O.T.H.M.. Excelentes riffs e solos de guitarras com timbres incríveis, misturam-se a uma cozinha pesadíssima, tendo a espetacular voz de Sarah Ann como fio condutor em composições épicas verdadeiramente arrepiantes como Ilian Of Garathorm, Bastard Steel, Voyage Of The Sunchaser e Shadowy Sisterhood. Times Of Obscene Evil And Wild Darling é, sem dúvidas, um dos melhores álbuns lançados em 2019, e o Smoulder, uma das maiores revelações do Heavy Metal nessa segunda década do século XXI.
Obrigatório!
01.
Ilian Of Garathorm
02.
The Sword Woman
03.
Bastard Steel
04.
Voyage Of The Sunchaser
05.
Shadowy Sisterhood
06.
Black God's Kiss
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