58. ENGENHEIROS DO HAWAII - OUÇA O QUE EU DIGO: NÃO OUÇA NINGUÉM
Engenheiros do Hawaii é certamente a primeira banda de rock que escutei na vida. Por isso, e pela grande qualidade de seus álbuns, tenho vários em minha coleção, principalmente do período de sua formação “clássica”, ou GLM como se referem os fãs, entre 1987 e 1993, aproximadamente. De todos os grandes álbuns gravados por eles nesse período, um dos melhores é certamente terceiro, o ótimo “Ouça o que eu digo, não ouça ninguém”. Nesse período, o grupo, formado por Humberto Gessinger (vocal e baixo), Augusto Licks (guitarrista a partir do segundo disco do EDH) e Carlos Maltz (bateria) flertava musicalmente com estilos musicais diferentes dos praticados pelas demais bandas de Rock Nacional, seguindo linhas um pouco mais próximas do rock progressivo e do hard rock e tendo como referências bandas como Pink Floyd e, principalmente, a canadense Rush.
Fazendo parte de uma trilogia elaborada pela banda contando com semelhanças sonoras, temáticas -continuando com força o processo de composição de letras cheias de paradoxos, antíteses e citações, fortes características do trabalho de Gessinger até os dias de hoje - e gráficas e que ainda conta com os discos “A Revolta dos Dândis” (o amarelo) e “Várias Variáveis” (o verde), “Ouça o que eu digo...” seria o disco vermelho da trilogia citada. Gravado em 1988, o álbum possui as características musicais citadas no final do parágrafo anterior, bem perceptíveis em suas ótimas onze faixas, alternando momentos acústicos mais leves com outros mais elétricos e pesados, além de um perceptível aumento na utilização de teclados. Essas misturas e influências tem seu ápice na excelente e progressiva faixa “Variações sobre um mesmo tema”.
Várias músicas do disco viraram hits e muitas delas ainda são apresentadas em shows do Humberto Gessinger como a faixa título, a maravilhosa “Cidade em Chamas” e “Somos quem podemos ser”. Mas, sinceramente, existem outras que não receberam tanta atenção e que são até melhores do que algumas dessas, como a sensacional “Nunca se sabe”, ‘Tribos e tribunais”, “Quem diria?”, além da já citada “Variações sobre um mesmo tema”.
Minha versão do disco faz parte de uma coleção remasterizada lançada aqui há alguns anos pela BMG e que ainda pode ser facilmente adquirida por preços bem em conta em várias lojas.
Fazendo parte de uma trilogia elaborada pela banda contando com semelhanças sonoras, temáticas -continuando com força o processo de composição de letras cheias de paradoxos, antíteses e citações, fortes características do trabalho de Gessinger até os dias de hoje - e gráficas e que ainda conta com os discos “A Revolta dos Dândis” (o amarelo) e “Várias Variáveis” (o verde), “Ouça o que eu digo...” seria o disco vermelho da trilogia citada. Gravado em 1988, o álbum possui as características musicais citadas no final do parágrafo anterior, bem perceptíveis em suas ótimas onze faixas, alternando momentos acústicos mais leves com outros mais elétricos e pesados, além de um perceptível aumento na utilização de teclados. Essas misturas e influências tem seu ápice na excelente e progressiva faixa “Variações sobre um mesmo tema”.
Várias músicas do disco viraram hits e muitas delas ainda são apresentadas em shows do Humberto Gessinger como a faixa título, a maravilhosa “Cidade em Chamas” e “Somos quem podemos ser”. Mas, sinceramente, existem outras que não receberam tanta atenção e que são até melhores do que algumas dessas, como a sensacional “Nunca se sabe”, ‘Tribos e tribunais”, “Quem diria?”, além da já citada “Variações sobre um mesmo tema”.
Minha versão do disco faz parte de uma coleção remasterizada lançada aqui há alguns anos pela BMG e que ainda pode ser facilmente adquirida por preços bem em conta em várias lojas.
Tracklist
01. Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém
02. Cidade Em Chamas
03. Somos Quem Podemos Ser
04. Sob O Tapete
05. Desde Quando?
06. Nunca Se Sabe
07. A Verdade A Ver Navios
08. Tribos E Tribunais
09. Pra Entender
10. Quem Diria?
11. Variações Sobre Um Mesmo Tema
Comentários