268. MEGADETH - DYSTOPIA
Depois de jogar um verdadeiro balde de água gelada em boa parte de seu público com o lançamento do fraquíssimo Super Collider, Dave Mustaine e David Ellefson retornam com uma nova formação, agora contando com o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro (Angra) e o baterista Chris Adler (Lamb Of God), e um novo álbum do Megadeth com o intuito de entregar o melhor que a banda pode fazer nesse momento, um ótimo álbum de Heavy Metal.
Trazendo elementos que realmente remetem ao melhor tempo da banda, principalmente no excelente trabalho de guitarras (ponto para Loureiro que claramente deixa sua inconfundível marca em grandes solos por todo o álbum) e nas ótimas letras e refrões presentes em praticamente todas as faixas do trabalho, Mustaine mostra claramente em Dystopia (2016), seu décimo quinto álbum de estúdio, que apesar de um longo caminho percorrido, parte dele bastante tortuoso, ainda tem muita lenha para incinerar e muito mais a oferecer a seus fiéis fãs.
Dystopia é claramente uma resposta a todo incômodo gerado a tentativa de mudanças na sonoridade da banda feita no disco anterior. Mudanças são compreensíveis e até necessárias as vezes, mas quando são muito drásticas geram reações contrárias e nem sempre bem fundamentadas, mas que afetam diretamente a imagem da banda e consequentemente o interesse do público em aquisição de discos e produtos. O aparente (pois não é real) curto espaço de tempo entre um disco e outro podem também ajudar a entender essa fala, já que a distância entre o lançamento do dois últimos discos é de praticamente três anos, enquanto a média de lançamentos da banda é de dois anos desde o lançamento do grande United Abominations em 2007. Super Collider foi tão ignorado, pelo menos por mim, que eu jurava que ele havia sido lançado em 2015.
O fato é que o Megadeth volta aos trilhos depois de um disco ruim e pelo menos dois outros no mínimo burocráticos, agradando completamente seus fãs e satisfazendo a mídia especializada. Em Dystopia, álbum que trata de uma sociedade distópica, ultra violenta e repressiva, músicas como a faixa título, The Threat Is Real, Death From Within, Post American World e Poisonous Shadows são mostras perfeitas do provável melhor caminho a se seguir daqui para frente, respeitando o legado e sem deixar de apresentar novos e interessantes elementos a sonoridade do quarteto. Portanto, não perca mais tempo cobrando mais aquela sonoridade pré anos 1990, focada no Thrash Metal clássico norte americano e que tornou a banda de Dave Mustaine uma das mais importantes do mundo. Aproveite o que os caras tem para oferecer hoje pois vale a pena. E muita atenção ao trabalho do guitarrista Kiko Loureiro, essa parceria, caso dure, promete.
Trazendo elementos que realmente remetem ao melhor tempo da banda, principalmente no excelente trabalho de guitarras (ponto para Loureiro que claramente deixa sua inconfundível marca em grandes solos por todo o álbum) e nas ótimas letras e refrões presentes em praticamente todas as faixas do trabalho, Mustaine mostra claramente em Dystopia (2016), seu décimo quinto álbum de estúdio, que apesar de um longo caminho percorrido, parte dele bastante tortuoso, ainda tem muita lenha para incinerar e muito mais a oferecer a seus fiéis fãs.
Dystopia é claramente uma resposta a todo incômodo gerado a tentativa de mudanças na sonoridade da banda feita no disco anterior. Mudanças são compreensíveis e até necessárias as vezes, mas quando são muito drásticas geram reações contrárias e nem sempre bem fundamentadas, mas que afetam diretamente a imagem da banda e consequentemente o interesse do público em aquisição de discos e produtos. O aparente (pois não é real) curto espaço de tempo entre um disco e outro podem também ajudar a entender essa fala, já que a distância entre o lançamento do dois últimos discos é de praticamente três anos, enquanto a média de lançamentos da banda é de dois anos desde o lançamento do grande United Abominations em 2007. Super Collider foi tão ignorado, pelo menos por mim, que eu jurava que ele havia sido lançado em 2015.
O fato é que o Megadeth volta aos trilhos depois de um disco ruim e pelo menos dois outros no mínimo burocráticos, agradando completamente seus fãs e satisfazendo a mídia especializada. Em Dystopia, álbum que trata de uma sociedade distópica, ultra violenta e repressiva, músicas como a faixa título, The Threat Is Real, Death From Within, Post American World e Poisonous Shadows são mostras perfeitas do provável melhor caminho a se seguir daqui para frente, respeitando o legado e sem deixar de apresentar novos e interessantes elementos a sonoridade do quarteto. Portanto, não perca mais tempo cobrando mais aquela sonoridade pré anos 1990, focada no Thrash Metal clássico norte americano e que tornou a banda de Dave Mustaine uma das mais importantes do mundo. Aproveite o que os caras tem para oferecer hoje pois vale a pena. E muita atenção ao trabalho do guitarrista Kiko Loureiro, essa parceria, caso dure, promete.
Tracklist
01. The Threat Is Real
02. Dystopia
03. Fatal Illusion
04. Death From Within
05. Bullet To The Brain
06. Post American World
07. Poisonous Shadows
08. Conquer Or Die!
09. Lying In State
10. The Emperor
11. Foreign Policy
Mais Megadeth no Sonorizando:
Rest In Peace (1990)
The World Needs A Hero (2001)
Th1rt3en (2012)
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