482. URIAH HEEP - INNOCENT VICTIM (REMASTER)
Durante o ano de 1976, a participação do vocalista David Byron no Uriah Heep tornava-se cada mais mais conturbada após excessivos casos de abusos de álcool, principalmente durante a turnê do álbum High and Might, onde os problemas relativos ao alcoolismo, que até então não afetavam suas fantásticas performances nos palcos, passaram a afetar, o que levou a um crescente e insustentável desgaste entre David e os líderes da banda, Ken Hensley e Mike Box. Para substituí-lo, a banda passou por um breve período de testes que levou a contratação do vocalista da banda Lucifer’s Friend, John Lawton.
Depois de uma memorável estreia no início de 1977 com o estupendo Firefly, que apresentava além de Lawton, uma grande formação contando com Hensley nos teclados/guitarras/vocal de apoio, Box nas guitarras, Lee Kerslake na bateria e Trevor Bolder no baixo, a banda voltou ainda no mesmo ano ao estúdio para gravar um segundo disco. Portanto, em novembro, com apenas oito meses de diferença de seu antecessor, era lançada mais uma pequena obra prima do Uriah Heep, Innocent Victim, o décimo primeiro álbum de sua brilhante carreira.
Depois de uma memorável estreia no início de 1977 com o estupendo Firefly, que apresentava além de Lawton, uma grande formação contando com Hensley nos teclados/guitarras/vocal de apoio, Box nas guitarras, Lee Kerslake na bateria e Trevor Bolder no baixo, a banda voltou ainda no mesmo ano ao estúdio para gravar um segundo disco. Portanto, em novembro, com apenas oito meses de diferença de seu antecessor, era lançada mais uma pequena obra prima do Uriah Heep, Innocent Victim, o décimo primeiro álbum de sua brilhante carreira.
Acervo pessoal Vladimir Sousa, 22/07/2019 |
Apresentando mais uma vez fantásticas canções que apresentavam todos os melhores elementos criados pela banda desde seu primeiros disco, como as espetaculares (e muito vibrantes) linhas de guitarras acompanhadas de maravilhosos solos repletos de feeling extraidos das seis cordas de Mike. Uma cozinha afiadíssima que conduzia com perfeição os momentos mais pesados do álbum e, principalmente (pelo menos para esse que aqui escreve), o mágico trabalho realizado pelo sobrenatural tecladista Ken Hensley. Munidos dessas já bem conhecidas qualidades, o Uriah Heep entregou aos fãs um novo disco que possuia, no mínimo, o mesmo nível de qualidade do incontestável Firefly, apresentando canções que alternavam o peso e agressividade do Hard Rock como Keep On Ridin’, Flyin’ High, Free ‘N’ Easy ao lado mais progressivo e cadenciado da banda com a construção de maravilhosas baladas como FreeMe, Illusion, The Dance e Choices. Tudo absolutamente dentro do campo de domínio da espetacular voz de Lawton. A química naquele momento era perfeita.
Innocent Victim não é um dos discos mais conhecidos do Uriah Heep no Brasil, longe disso. Mas, independente dessa condição é, pelo menos para mim, um dos melhores álbuns já gravados pelos ingleses e defendo firmemente a opinião de que o mesmo é merecedor de total atenção de quem ainda não o conhece, ou pouco o escutou. Em minha coleção particular, o mantenho em duas versões e formatos distintos. Em Cd, a edição européia remasterizada lançada em 2004 pela Sanctuary Records contendo excelentes faixas bônus e grande encarte apresentando parte da biografia da banda e as muito bem vindas letras das músicas. E em LP, uma edição importada, de época, lançada pela Bronze Records. Infelizmente esses trabalhos do grupo cantados por John Lawton não chegaram a receber edições nacionais em CD.
Tracklist
01. Keep On Ridin’
02. Flyin’ High
03. Roller
04. Free ‘N’ Easy
05. Illusion
06. Free Me
07. Cheat ‘N’ Lie
08. The Dance
09. Choices
Bonus Tracks
10. Illusion/Masquerade (Full Unedited Version)
11. The River (Out-take)
12. Put Your Music Where Your Mouth Is (Previously
Unreleased)
13. Cheat ‘N’ Lie (Alternative Live Version)
14. Free Me (Alternative Live Version)
15. Free ‘N’ Easy (Alternative Live Version)
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