1047. SATAN - SONGS IN CRIMSON
Quinto disco de inéditas do Satan após o retorno da banda em 2011, Songs In Crimson foi lançado internacionalmente em 2024 pela Metal Blade Records e, licenciado no Brasil pela Urubuz Records, selo que vem trazendo os álbuns do grupo desde Cruel Magic, lançado em 2018.
Songs In Crimson é mais um excelente capítulo da história da icônica banda da New Wave Of British Heavy Metal formada pelos guitarristas Russ Tipins e Steve Ramsey, o baixista Graeme English, o baterista Sean Taylor e o vocalista Brian Ross. Apresentando mais uma capa fantástica assinada pelo talentoso artista Eliran Kantor, o álbum foi mais uma vez produzido por Dave Curle que está com os britânicos desde Life Sentence (2013) e, já produziu trabalhos paralelos de projetos de todos os músicos, como o Blitzkrieg (que também lançou um novo e incrível álbum em 2024) de Brian , o Tanith de Russ, o Warrior (Boudica, lançado no Brasil pela Hellion Records) de Sean e o incrível Skyclad de Graeme e Steve.
Songs In Crimson é um álbum pesado e de ritmo bastante acelerado, com riffs e cozinha que muitas vezes beiram o Speed/Thrash metal lembrando, além do álbum de 1983, uma segunda fase criativa na segunda metade da década de 1980, quando os vocais foram assumidos por M. Jackson e o grupo gravou seu segundo e mais agressivo álbum, Suspended Sentence (1987). Após a divulgação desse material, os músicos decidiram mudar o nome da banda para Pariah, criando uma carreira a partir dela e iniciando um grande hiato para o Satan, terminado apenas após uma reunião entre Brian Ross e o restante da formação clássica da banda.
O disco tem vários grandes momentos destacando-se, entre eles, músicas como Frantic Zero, Era (The Day Will Come), Sacrament Rites, Turn The Tide, Curse In Disguise e Deadly Crimson.
Diferentemente de muitas bandas veteranas, sobretudo as da New Wave Of British Heavy Metal, que continuam na ativa e/ou retornaram após um tempo de inatividade, o Satan parece não ter o maior interesse, ou necessidade, de apresentar mudanças. Continuam firmes, criativamente e tecnicamente, como se essa formação estivesse junta desde 1984 e nem tivesse passado tanto tempo parados. A sonoridade de toda essa atual fase - como já mencionado aqui, iniciada em 2011 -, segue exatamente o que a banda criou e apresentou no clássico Court In The Act (1983), o que é absolutamente incrível para os fãs daquele período e, certamente não deixa, nem deixará de atrair novos adeptos
Trackist
01. Frantic Zero
02. Era (The Day Will Come)
03. Whore of Babylon
04. Sacramental Rites
05. Martyrdom
06. Turn The Tide
07. Captives
08. Curse In Disguise
09. Truth Bullet
10. Deadly Crimson
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