909. GRAVE DIGGER - SYMBOL OF ETERNITY
Mantendo sua trajetória fulminante de lançamentos de novos álbuns de inéditas, os alemães do Grave Digger chegaram ao ano de 2022 "do Nosso Senhor", apresentando seu vigésimo primeiro petardo de estúdio, Symbol Of Eternity. O lançamento, cumpre com louvor, mais um desafio de entregar aos fãs um bom disco de Power Metal, contendo absolutamente tudo o que eles sempre esperam nos trabalhos do "coveiro", ou seja, boas e empolgantes composições, excelentes corais e refrões puxados pela lenda Chris Boltendahl. cozinha firme e entrosada comandada pelo baixista Jens Becker e o baterista Marcus Kniep e, os cada vez mais sólidos e rasgantes riffs de guitarras criados pelo talentoso e inspirado, Axel Ritt.
Symbol Of Eternity, lançado no Brasil pela Urubuz Records (casa dos alemães no país desde The Living Dead, 2018), faz uma quebra - ao mesmo tempo que promove um retorno e resgate - na sonoridade mais acelerada e pesada que o Grave Digger apresentou em seus últimos lançamentos e traz de volta características e temas trabalhados pela banda, nos anos 1990, em uma de suas melhores fases, quando lançou a espetacular trilogia da idade média. Dentro dessa trinca, estava Knights Of The Cross (1998), um de seus melhores álbuns que, apresentava como conceito o período histórico de quase dois séculos, onde a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão - popularmente conhecida como Ordem dos Templários -, destacava-se na Europa como guardiã da fé católica e protetora dos peregrinos que deslocavam-se em penitência até a cidade sagrada de Jerusalém.
Apresentando nesse último disco, essa mesma temática, e novamente focando em uma visão mais lúdica e heróica sobre a atuação da Ordem, a banda cria mais um grande álbum de Heavy/Power Metal, repleto de empolgantes épicos, dessa vez muito mais melódicos e cadenciados, minimizando a aceleração e peso de outrora, em composições incríveis, como: Battle Cry, Hell Is My Purgatory, a climática faixa título, Nights Of Jerusalem, Holy Warfare e The Last Crusade. O disco encerra com uma inusitada, porém ótima versão, para Hellas Hellas, empolgante canção do músico rocker grego, Vasilis Papakonstantinou, que acompanha Chris nos vocais.
Tracklist
13. Hellas Hellas (Vasilis Papakonstantinou cover)
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