618. SUMERLANDS
Em 2013, um ano após formarem a incrível banda de Epic Metal Eternal
Champion, o baixista Brad Raub e a incrível dupla de guitarristas John Powers e
Arthur Rizk formaram uma banda paralela com o apoio do baterista Justin DeTore
e do vocalista Phil Swanson. Com o Sumerlands, o trio buscava trabalhar com uma
sonoridade mais aberta dentro da miríade de possibilidades apresentadas durante
a primeira metade da década de 1980, que iam do próprio US Metal de seu país
natal à NWOBHM europeia.Então, enquanto com o E.C. o trio veredava,
essencialmente, pelos caminhos de grupos norte americanos icônicos como Cirith
Ungol e Manilla Road, o Sumerlands mergulhava em outras águas, um pouco mais
heterogêneas e se aproximando, por exemplo, dos primeiros álbuns solos do Ozzy Osbourne,
como também dos trabalhos Dio e do Black Sabbath gravados no mesmo
período.
Sumerlands e seu auto intitulado álbum de estreia, lançado em 2016, se
insere para mim (facilmente) entre os melhores discos gravados até o momento,
naquele continente, sob a égide da New Wave Of Tradicional Heavy Metal, e nesse
meio estão álbuns magníficos do quilate do homônimo primeiro disco do canadense
Emblem, From Fields of Fire do Argus, The Revenant
King do Visigoth, Other World do Ancient Empire e,
obviamente, The Armor of Ire do Eternal Champion.
Com apenas oito faixas e um pouco mais de trinta minutos de duração, o primeiro disco do Sumerlands contém músicas espetaculares como The Seventh Seal, Timelash, Blind, Haunted Forever e Lost My Mind e funcionam como a gigantesca maioria dos discos lançados nos anos 1970/1980, que mais rápidos, viciantes, diretos e sem gorduras, nos permitiam escutá-los repetidamente, sem nem mesmo percebermos. E esse foi apenas um dos pequenos acertos cometidos aqui pelo incrível quinteto da Filadéfia, que tem mesmo como maior mérito o de conseguir acertar em cheio na criação de músicas que, construídas dentro de uma proposta Hard N' Heavy mas, sustentada a base de incríveis e matadores riffs e de uma formidável e não usual voz, dão continuidade, com brilhantismo, ao gigante legado da música pesada norte americana.
Com apenas oito faixas e um pouco mais de trinta minutos de duração, o primeiro disco do Sumerlands contém músicas espetaculares como The Seventh Seal, Timelash, Blind, Haunted Forever e Lost My Mind e funcionam como a gigantesca maioria dos discos lançados nos anos 1970/1980, que mais rápidos, viciantes, diretos e sem gorduras, nos permitiam escutá-los repetidamente, sem nem mesmo percebermos. E esse foi apenas um dos pequenos acertos cometidos aqui pelo incrível quinteto da Filadéfia, que tem mesmo como maior mérito o de conseguir acertar em cheio na criação de músicas que, construídas dentro de uma proposta Hard N' Heavy mas, sustentada a base de incríveis e matadores riffs e de uma formidável e não usual voz, dão continuidade, com brilhantismo, ao gigante legado da música pesada norte americana.
Tracklist
Lado
A
01.
The Seventh Seal
02.
The Guardian
03.
Timelash
04.
Blind
Lado
B
05.
Haunted Forever
06.
Spiral Infinite
07.
Lost My Mind
08.
Sumerlands (instrumental)
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